Início Policial Operação da Polícia Civil mira torcidas organizadas em Maringá

Operação da Polícia Civil mira torcidas organizadas em Maringá

Teve busca, apreensão e até a prisão de um suspeito de participar de brigas e atos de vandalismo em jogos de futebol em Maringá e região.

Integrantes de torcidas organizadas do Grêmio, Maringá F.C e do Coritiba foram alvos de ações judiciais e de uma operação que envolveu dezenas de policiais ontem em Maringá e Sarandi. As organizadas conhecidas como Galo Terror, Força Maringaense e Império Alviverde, do Coritiba Futebol Clube,  são suspeitas de combinar ataques a adversários em jogos de competições oficiais, como ocorreu em 2023 no Estádio Willie Davids após uma partida do Campeonato Paranaense entre Maringá e Atlético.

De acordo com o delegado Osmir Ferreira, as investigações começaram após registro de brigas em três jogos distintos em Maringá e em outras praças esportivas do Paraná. “Eles são investigados por envolvimento em brigas no Campeonato Brasileiro da série D, na final do Campeonato Paranaense de 2023, também em atos de violência nas cidades de Londrina e Cascavel, por exemplo”, explicou o delegado.

No cumprimento dos mandados judiciais nesta quinta-feira em Maringá e Sarandi, um suspeito de integrar uma das torcidas violentas  foi preso em flagrante por envolvimento também em tráfico de drogas. Agentes da Polícia Civil apreenderam muito material da “Força Maringaense” e da “Galo Terror”, principalmente camisas, faixas e bandeiras dos times locais.

As investigações revelaram que os torcedores organizavam e marcavam brigas pelas redes sociais, geralmente com as torcidas de times rivais. O briguentos se associavam a torcedores de outros times para criar corpo e partir para o enfrentamento, que alguns chamavam, cheios de orgulho, de guerra. Foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão nas residências de 15 suspeitos de Maringá e um de Sarandi. O torcedor preso, foi autuado em flagrante por estar portando droga.

Em nota o Maringá Futebol Clube disse ter recebido com surpresa a informação sobre a ação policial, porém a diretoria não havia sido notificada sobre a operação realizada até a tarde de ontem. A nota deixa clara a posição do “Dogão”, de repúdio veemente à violência no futebol, dentro do campo e fora dele.

Redação JP
Foto – Plantão Maringá

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