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O ‘fenômeno’ e dois fenômenos

A informação de  que o empresário Ronaldo Nazário, que ficou famoso como jogador de futebol excepcional, dos melhores do mundo,  inicialmente chamado de Ronaldinho, na Copa do Mundo de futebol masculino, em 1994, para distinguir do zagueiro Ronaldão, e  depois com o surgimento do Ronaldinho Gaúcho,  voltou a ser  Ronaldo , esteve a semana passada em Maringá, me fez pensar, ao vê-lo posar para uma foto com a camisa do Maringá FC, que poderia estar em negociação para comprar a SAF do time local.

      Seria fenomenal, postei, lembrando do apelido de ‘fenômeno’, pelo qual ficou conhecido mundialmente. Mas, por enquanto, é apenas um sonho ver o time de Maringá ter investimentos de SAF maior,  e eu preferiria  uma parceria com o time que foi o primeiro campeão mundial interclubes, formando o Palmeiras Maringá.

      Falando em sonho, vejamos dois fenômenos que todos nós ,encarnados ,  vivemos todos os dias: o sono e os sonhos. Sobre eles,  perguntas e respostas, com redação adaptada e resumida, feitas por Kardec a Espíritos Superiores, como Santo Agostinho, São Vicente de Paula, dentre outros, e o que se apresentou como Espírito da Verdade, que muitos acreditam  seja o próprio Jesus Cristo, através de médiuns confiáveis, no final anos 1850, nas questões 400 a 402 do Livro dos Espíritos, o primeiro da codificação espírita, vejamos:

        Kardec questionou se Espírito, encarnado ( no corpo), aceita tranquilamente a condição. Os benfeitores espirituais assim responderam:
“É como  perguntar a um preso se é agradável a prisão. Aspira sua libertação, e tanto mais deseja ver-se livre do seu envoltório, quanto mais grosseiro é este. ” E na seguinte: Durante o sono, a alma repousa como o corpo?
“Não, o Espírito jamais está inativo. Durante o sono, afrouxam-se os laços que o prendem ao corpo e, não precisando este então da sua presença,  se lança pelo espaço e entra em relação mais direta com os outros Espíritos. ”

 Como podemos julgar da liberdade do Espírito durante o sono? Fe nova fez nova pergunta, a resposta foi: “Pelos sonhos. Quando o corpo repousa, acredita-o, tem o Espírito mais faculdades do que no estado de vigília. Lembra-se do passado e algumas vezes prevê o futuro. O sono  liberta a alma parcialmente do corpo. Quando dorme, o homem se acha por algum tempo no estado em que fica permanentemente depois que morre. Ainda esta circunstância é de molde a vos ensinar que não deveis temer a morte, pois que todos os dias morreis, como disse um santo.

      Graças ao sono, os Espíritos encarnados estão sempre em relação com o mundo dos Espíritos. O sono é a porta que Deus lhes abriu, para que possam ir ter com seus amigos do céu; é o recreio depois do trabalho, enquanto esperam a grande libertação, a libertação final, que os restituirá ao meio que lhes é próprio.

       O sonho é a lembrança do que o Espírito viu durante o sono. Vossos sonhos nem sempre refletem a ação da alma em seu pleno desenvolvimento. Sâo, muitas vezes, apenas a lembrança da perturbação que experimenta à sua partida ou no seu regresso ao corpo, acrescida da relativa ao que fizestes ou do que vos preocupa quando em vigília.

       Os sonhos são efeito da emancipação da alma, que mais independente se torna pela suspensão da vida ativa e de relação. Daí uma espécie de clarividência indefinida que se alonga até aos mais afastados lugares e até mesmo a outros mundos. Daí também a lembrança que traz à memória acontecimentos da presente existência ou de existências anteriores

       A incoerência dos sonhos ainda se explica pelas lacunas que apresenta a recordação incompleta do que nos apareceu quando sonhávamos. É como se a uma narração se truncassem frases ou trechos ao acaso. Reunidos depois, os fragmentos restantes nenhuma significação racional teriam.

      E para concluir, voltando a falar de  futebolistas famosos, Neymar também esteve em Maringá esta semana, mas se trata, apenas, um ‘fenômeno’ inesperado. Nada ‘fenomenal’.

Akino Maringá, colaborador
Foto – Reprodução

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