Operação da Polícia Civil resultou na prisão do quinto integrante do grupo “Tropa do B”, suspeito de comandar uma série de assassinatos na Região Metropolitana de Maringá.
A prisão ocorreu no final de semana na Zona 7 em Maringá, na casa onde o mesmo estava escondido. De acordo com informações dos agentes, Jean Gabriel dos Santos Gerônimo, de 23 anos, conhecido no mundo do crime como “Gardenal”, teria sido um dos executores de vários homicídios ocorridos nos últimos meses em Sarandi e Maringá. Entre as vítimas de “Gardenal” estariam Gabriel de Souza Leal, de 18 anos; João Vitor Abreu, de 19 anos e João Vitor Aparecido dos Santos, também de 19 anos. Além das execuções desses três jovens, o grupo liderado por “Gardenal” é suspeito de um atentado que deixou quatro pessoas feridas em uma festa de aniversário no Conjunto Thaís em Maringá no dia 13 de maio.
Durantes ações de combate ao crime organizado realizadas com frequência na região, outros integrantes da organização criminosa foram presos ou mortos em confrontos diretos com equipes de choque da Polícia Militar. São eles, segundo os Delegados Adriano Garcia e William Araújo: Maycon Silva Dourado, de 22 anos; Lucas Gabriel da Silva Rodrigues, de 21 anos, conhecido como “Chocolate”; Jean Gabriel dos Santos Gerônimo, o “Gardenal”; Lucas de Souza Neto, de 21 anos, o “Perna de Alicate” e Matheus Zimbicki de Jesus, vulgo “Matheus Gordinho”. Maycon e “Chocolate” foram mortos em troca de tiros com a Rotam e a Rone; “Gardenal” e “Perna de Alicate” foram presos durante a última operação da Polícia Civil em Maringá e Sarandi. O grupo “Tropa do B” rivalizava com o de Marcos Paulo Leite da Silva, o “Nego Fi”, na disputa por pontos de venda de droga em Maringá e Sarandi.
Em um áudio obtido pelo portal de notícias Plantão Maringá, supostos integrantes da grupo de “Nego Fi”, conversam por WhatsApp e um deles ameaçava o outro, pelos “vacilos” que estaria dando, colocando em risco a vida dele e demais integrantes do facção rival da “Tropa do B”. Um trecho da conversa resgatada pela Polícia Civil era mais ou menos assim: “Vou esperar dar uma esfriada porque os caras vão dar um ataque nervoso. Vamos sair fora que é melhor”, diz um integrante do grupo rival. O interlocutor responde irritado: “Toma vergonha na tua cara, mano, você pega droga com os caras e não paga. Se você não pagar o piá, que me deve, vai ficar feio pro teu lado. Se os 150 não chegar pra nóis pagar o mano eu vou com a máquina aí e furar tudo”. As investigações continuam, pois o objetivo da Polícia Civil é desmontar as duas organizações e colocar um fim na onda aterradora de crimes que assusta principalmente a população de Sarandi.
Redação JP
Foto – Plantão Maringá
