Maringá tem duas novas mortes por dengue, de acordo com o boletim epidemiológico da doença divulgado na última quinta-feira pela Secretaria de Saúde. Trata-se de dois homens com comorbidades, um de 94 anos, que faleceu no dia 25 de maio e o outro de 61 anos, que faleceu no dia 02 de junho. Dessa forma, a Cidade totaliza nove mortes pela doença. São 23.203 casos confirmados.
Diante disso, com forma de combater a dengue, o novo mutirão será hoje, a partir das 9h, na Vila Morangueira e Vila Santo Antônio. Os agentes de combate às endemias (ACEs) realizarão vistorias nas residências e orientarão a comunidade sobre medidas de prevenção da doença. A ação integrada contemplará 423 imóveis e 1.480 pessoas.
No decorrer da próxima semana a Fiscalização Integrada da Secretaria de Fazenda estará na região dos bairros para notificar imóveis em situação de má conservação para que os proprietários realizem a limpeza.
VIGILÂNCIA
O Governo do Estado destinou apenas no primeiro semestre deste ano, aproximadamente R$ 100 milhões para apoiar gestores municipais nas ações de Vigilância em Saúde. Dentro desse escopo, uma das prioridades foi o combate à dengue.
O aporte direto em recurso financeiro, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) garantiu o fortalecimento de ações estratégicas junto às equipes da área, o atendimento hospitalar, a disponibilidade de insumos e, ainda, instrumentalizar o processo de trabalho de gestores e trabalhadores da saúde.
Para o Programa Estadual de Fortalecimento da Vigilância em Saúde (Provigia) foram aplicados R$ 60 milhões. São investimentos em ações de prevenção, promoção e proteção da saúde nas cidades. No caso específico para o combate à dengue, o Provigia permitiu reforçar o monitoramento e combate à doença com a compra de itens como equipamentos para controle vetorial e de proteção individual e insumos, além da produção e divulgação de materiais de conscientização.
Antes mesmo de o Estado decretar situação de emergência em saúde pública para a dengue em 14 de março, a Sesa destinou R$ 20 milhões para a aquisição de medicamentos e soro fisiológico e outros R$ 5 milhões no atendimento hospitalar referenciado, expandindo a capacidade, o fluxo assistencial e o cuidado aos pacientes mais graves.
Também foram liberados R$ 8 milhões para aquisição de tablets para uso dos agentes de combate às endemias, facilitando o trabalho de catalogação de dados das equipes de campo, sobretudo referente às visitas domiciliares.
“As medidas de controle e contenção de riscos foram essenciais no acompanhamento da situação epidemiológica do Paraná, que enfrenta a maior epidemia de dengue desde o início do seu monitoramento, no ano de 1991. Esse cenário é registrado em todo o País, com quase 6 milhões de casos de dengue. O enfrentamento no Estado foi uma das prioridades nesse período do ano”, explicou o secretário de Estado da Saúde, César Neves.
Da Redação
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