Início Destaques do Dia Lira registra baixo risco de infestação da dengue em todas as regiões

Lira registra baixo risco de infestação da dengue em todas as regiões

O 3º Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) de 2024 apresentou índice de infestação predial de 0,5%, considerado baixo risco. Os dados foram coletados entre primeiro e 5 de julho. O levantamento completo foi divulgado ontem. O Lira divide o município em cinco regionais e todas tiveram índices menores que 1%, o que representa baixo risco de infestação, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS).

O 3º Lira de 2024 teve o menor índice registrado nos últimos anos no mesmo período. Em 2023, o resultado foi de 0,6%. No recorte por setor da Cidade, os índices de infestação variaram entre 0,2% e 0,8%. O maior percentual, de 0,8%, foi registrado na regional 1, que engloba as UBSs Parigot de Souza, Requião, Piatã, Pinheiros, Morangueira, Alvorada I e Alvorada III. O menor índice, de 0,2%, foi registrado nas regionais 3, 4 e 5, enquanto a regional 2 obteve 0,4%.

No decorrer da apresentação também foram divulgados os índices de infestação por Unidade Básica de Saúde. No recorte por UBS, os maiores índices foram registrados na região da UBS Tuiuti, que teve 13%. Na sequência vem a região da UBS Parigot de Souza, com 1,1%, e UBSs Requião e Piatã, com 1%. Ao longo da coleta de dados do Lira não houve registro de focos de dengue nas casas selecionadas para o levantamento nas regiões das UBSs Zona Sul, Iguaçu e Portal das Torres.

O Lira também indicou os principais criadouros do mosquito da dengue em que os agentes de combate às endemias encontraram focos durante a coleta dos dados. O maior percentual de criadouros foi registrado em pequenos dispositivos móveis, como vasos e frascos com água, pratos, pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras, bebedouros em geral e outros, com 41%. Logo após, com 30%, estão resíduos como lixo (recipientes plásticos, garrafas e latas), sucatas e entulhos de construção.

MEDIDAS

Mesmo com os resultados do Lira, as medidas de combate ao mosquito da dengue devem ser reforçadas. A melhor maneira de prevenir a dengue, chikungunya e zika vírus é evitar o acúmulo de água parada, onde o mosquito transmissor se prolifera.

Outras medidas essenciais também devem ser adotadas, como a limpeza do quintal, destinação correta dos materiais descartados, fechamento completo do saco plástico de lixo, cuidado com a vasilha de água de animais domésticos, retirada de água acumulada de plantas, manutenção da água de piscinas em condições de uso, entre outras.

BRASIL

O Brasil está próximo de atingir 5 mil mortes provocadas pela dengue neste ano. Conforme a última atualização do Painel de Monitoramento de Arboviroses, o país contabiliza 4.961 óbitos confirmados pela doença. Existe ainda 2.161 mortes em investigação.

Durante todo o ano, foram notificados 6.437.241 casos prováveis de dengue em todo o país, o que leva a uma taxa de letalidade de 0,08. O coeficiente da doença no Brasil neste momento é de 3.170,1 casos para cada 100 mil habitantes.

A maior parte casos foi na faixa etária dos 20 aos 29 anos. Na sequência vem dos 30 a 39 anos, de 40 a 49 anos e 50 a 59 anos. Já os grupos menos afetados pela doença são os menores de 1 ano, os com 80 anos ou mais e as crianças de 1 a 4 anos.

Entre os estados, São Paulo é o que tem mais casos de dengue em números absolutos, com um total de 2.062.418 casos em 2024. Em seguida estão Minas Gerais (1.696.518 casos), Paraná (643.700 casos) e Santa Catarina (363.117).

Com isso, se levar em consideração o coeficiente de incidência da doença, o Distrito Federal surge em primeiro lugar, com 9.739,1 casos para cada grupo de 100 mil habitantes, seguido por Minas Gerais (8.260,1 casos por 100 mil habitantes), Paraná (5.625,2 casos por 100 mil habitantes) e Santa Catarina (4.771,8 casos por 100 mil habitantes).

Da Redação
Foto – Reprodução

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