Um médico italiano que está há poucos dias na cidade foi preso domingo no Estádio Willie Davids por importunação sexual contra uma mascote da empresa patrocinadora do Maringá Futebol Clube.
A vítima, de 28 anos, estava trabalhando no estádio , quando foi abordada pelo médico. Ele pediu para fazer uma selff com ela e em seguida teria passado a mão nas partes íntimas da moça. O cirurgião plástico, identificado como Alfrredo Colapietra, estava na cidade para dar um curso em uma universidade local. Porém a instituição informou que diante do ocorrido dispensou o profissional.
O fato ocorreu logo após o jogo entre o Maringá F.C. e o Novo Hamburgo do Rio Grande do Sul pela Série D do Campeonato Brasileiro de Futebol, confronto vencido pelo “Dogão”. Vários torcedores que deixavam o Estádio Willie Davids assistiram à cena deprimente e acionaram a Polícia Militar. Colapietra foi levado para a 9ª. SDP e autuado em flagrante pelo delegado de plantão William Araújo.
Ontem, a diretoria do Maringá F.C. emitiu a seguinte nota sobre o episódio:
“Neste domingo, 4, durante a partida entre Maringá FC e Novo Hamburgo, pelo jogo de volta da segunda fase do Campeonato Brasileiro Série D, recebemos a informação de que uma prestadora de serviço de uma empresa patrocinadora do clube, foi importunada sexualmente por um torcedor enquanto realizava o seu trabalho no estádio. Após a denúncia, a polícia militar juntamente com a equipe de segurança do clube, identificou o suspeito e tomou as medidas cabíveis, conduzindo-o à delegacia, onde foi preso em flagrante.
Reiteramos o nosso compromisso inabalável em combater qualquer forma de violência dentro e fora dos estádios e nos colocamos sempre à disposição para esclarecimento dos fatos. Reforçamos que buscamos sempre que o estádio seja um local seguro para todos os torcedores e não aceitaremos qualquer tipo de conduta semelhante em nossos jogos.
Destacamos ainda que já existe uma ação em parceria com o Ministério Público, Federação Paranaense e os clubes do Paraná que visa implementar o protocolo “Não é Não”, contra a violência, importunação e assédio no trabalho, especialmente contra as mulheres. O protocolo já está na fase inicial de treinamento das instituições envolvidas, com atividades programadas de 12/08 a 13/09, tendo como objetivo oferecer suporte integral às vítimas e garantir a rápida identificação dos infratores.”
Redação JP
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