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EM ALTA

Faltando dois anos para a próxima disputa presidencial, prospecção da Paraná Pesquisas na região Sul coloca nosso governador Ratinho Jr no mesmo patamar onde estão Tarcísio de Freitas (SP), Ronaldo Caiado (GO) e Romeu Zema (MG).

BARBADA

A última pesquisa mostra que com 46,2% da preferência dos eleitores, Ratinho pode chamar Lula que obteve 22,3%, de Lulinha. Põe no bolso também Ciro Gomes (6,6%), Caiado (3,8%), Eduardo Leite 2,9% e outros.

ESTADO

Adversários na disputa das duas vagas para senador em 2026, torcem para que Ratinho tente a presidência da República. Motivo: ele tem dois de cada três votos de paranaenses, 76,8% do total.

PREFERÊNCIA

Se Ratinho quiser o Senado sobra para Filipe Francischini, Gleisi Hoffman e outros interessados apenas uma vaga. Mais dados: 80,5% e 73,5% das mulheres votam no atual governador. Também 82,7% dos evangélicos e 77,3% dos católicos. 

DESGASTE

Em política o ataque desatinado a adversário é reconhecimento de que ele é superior. A coligação formada pelo PT, PCdoB e PV e a federação Rede-PSOL que tem como candidato Humberto Henrique (PT) apresentaram segunda-feira na Justiça Eleitoral um pedido de impugnação da candidatura de Silvio Barros (PP).

SEM CONSEQUÊNCIA

A denúncia é centrada em uma lista do Tribunal de Contas dos gestores públicos que tiveram algumas contas julgadas irregulares, podendo impedir candidaturas. Ocorreu com Barros e segundo representante, considerada sem dolo e sem qualquer desvio. Gerou apenas uma pequena multa que foi paga e o assunto resolvido sem configurar inelegibilidade.

NEPOTISMO

O Tribunal de Justiça do Paraná deu provimento a um recurso do Ministério Público tirando o mandato de dois vereadores atuais e condenando ex-vereadores a pagarem multas. A questão: em período em que não era proibido – e hoje também não é – eles empregavam parentes em seus gabinetes.

OCORRIDO

O processo começou em 2005 quando os vereadores, previamente alertados, já haviam demitido os parentes e mesmo assim foram denunciados. De lá para cá a Justiça morosa vem rolando o processo.

FORA

A decisão de agora deverá retirar da Câmara e deixar inelegíveis, às vésperas de eleição, os vereadores Altamir da Lotérica (4 mandatos) e Belino Bravin (5 mandatos), edis tidos como eleitos no próximo pleito de 6 de outubro.

BOTA FORA

Escrevo deverá retirar porque apesar de todo o noticiário o presidente da Câmara, Mário Hossokawa só fará isso quando receber a papelada judicial. E como em política tudo acontece, os edis têm até o dia 16 em alçadas estadual e federal para tentar uma liminar que reverta a situação.

FAMILIA UNIDA

E curiosamente, apesar de terem sido enquadrados por empregar parentes, os vereadores vão tentar agora “emprega-los” pela via democrática do voto. Bravin já está trabalhando para eleger Junior Bravin, seu filho caçula. E Altamir o filho Diogo “Altamir da Lotérica”, de 21 anos.

FAMÍLIA OURIÇADA

Curioso também é que depois de ter um Bravin (Belino) por oito mandatos ele poderá estar fora da próxima legislatura, porém com a família representada por dois filhos: Leandro e Júnior. Leandro é ex-jogador de futebol e já disputaria “contra” o pai que apoia o Júnior. Se este ganhar dou um doce para quem adivinhar onde o Belino terá emprego público.

DE MÃO BEIJADA

O candidato a prefeito Silvio Barros ganhou um presentão com a briga interna que desmantelou o União Brasil em Maringá, antagonizando o senador Sérgio Moro e o deputado Rogério do Carmo. Os 48 candidatos a vereador do União vão com o candidato do PP.

REPETECO

E o que acontece em Maringá poderá acontecer também na capital. Um dos comandantes do União, o senador Sérgio Moro que terá a esposa candidata a vice em Curitiba, se aproxima de Ricardo Barros (PP) que tem a filha na Mesa Diretora da Assembleia Legislativa. 

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