JUSTIÇA
O processo de cassação dos vereadores Altamir dos Santos e Belino Bravin por nepotismo demorou quase 20 anos. Explodiu e foi fartamente divulgado na semana passada como decisão definitiva. Mas não é!
PRESENÇAS
Pelo menos ontem estava previsto que hoje pela manhã eles participam normalmente da sessão legislativa. A razão: até ontem à tarde o presidente Mário Hossokawa não havia recebido a papelada judicial determinando a exclusão da dupla.
PREVENIDOS
Belino e Altamir, juntamente com o candidato Odair Fogueteiro, mobilizaram uma equipe de advogados para trabalhar nos tribunais em Curitiba e Brasília. Garantem que são vítimas de injustiça e que serão “descondenados”.
PAIS OU FILHOS
Por via das dúvidas, Bravin e Altamir fazem campanhas a dois. Bravin, que já tem o filho Leandro na disputa de cadeira na Câmara, pede votos para si e condicionalmente para o outro filho, Júnior. Altamir leva a tiracolo o filho Diogo e explica aos eleitores: “Se não for eu, será ele!”
PARQUE
Um dos vereadores campeões na apresentação de projetos da atual legislatura, Alex Chaves promove grande reunião hoje, a partir das 19 horas. São esperadas tantas pessoas que o espaço reservado para a reunião é o parque de exposições de Maringá.
PESQUISA
Encomendada pela Rádio CBN local, a prospecção de preferência eleitoral divulgada ontem em Maringá foi um banho de água fria em vários candidatos. Os percentuais levantados pela conceituada Paraná Pesquisa indicam liderança folgada do candidato do PP, Silvio Barros.
BLITZ
Indicam também os percentuais que SB pode ser eleito já na primeira votação. Liquida, segundo a pesquisa autorizada pela Justiça Eleitoral, aquela esperança de um segundo turno onde quatro candidatos se uniriam contra o candidato do PP.
SOBE/DESCE
A pesquisa traz alguns dados interessantes, como o que indica Silvio em alta, liderando, e o prefeito Ulisses que o derrotou em outra eleição, em baixa, resultado do desgaste de duas questionadas administrações seguidas.
RESULTADOS
A primeira prospecção, estimulada, quando o entrevistador dá os nomes dos candidatos, ficou assim: Silvio 57%, Edson Scabora 15,4%, Humberto Henrique 7%, Evandro Oliveira 3,8% e José Santos 1%.
ESPONTÂNEA
Na pesquisa em que o próprio entrevistado dá – ou não – o nome do candidato preferido, surgiu até o prefeito Ulisses Maia com 2,7%. Bem aquém de Silvio com 25,6%, Scabora 4,6%, Humberto 1.8%, Evandro 0,6%.
NESSE NÃO
Scabora lidera em rejeição – 24,2%, seguido por Silvio – 23,7%, Humberto – 20,6%, José Santos – 15,06% e Evandro 15,1%. Não sabiam, não responderam 24,4% dos entrevistados. E 6,1% disseram que poderiam votar em “qualquer um”.
REJEIÇÕES
Interessante observar que os candidatos preferidos também são os maiores no quesito rejeição. Menos rejeitados, os candidatos do fim da fila sequer terão tempo suficiente de rádio e TV para explanar suas ideias. O consistente candidato do PSDB Evandro Oliveira, por exemplo, contava com os debates que acabaram não sendo promovidos de rádio e TV.
GUARDAS
Sexta-feira e sábado Ponta Grossa sedia o 1º. Congresso do Conselho Estadual de Gestores Municipais de Segurança Pública e Comandantes de Guardas Municipais do Paraná. Representantes de 51 municípios vão discutir a expansão e integração dessas corporações.
NÃO RECONHECE
As guardas municipais são vistas com restrições pelo secretário de Segurança do Paraná, Hudson Leônico Teixeira. Na ótica dele, essas corporações devem se restringir ao seu papel de guarda patrimonial de prédios e espaços públicos municipais.
SALVANDO
Em muitos municípios o que tem salvo a segurança pública, apesar dos esforços do governador Ratinho Jr, é a presença e ação das guardas municipais. Elas preenchem parte dos vazios existentes pela crônica ausência de policiais militares e civis.
NACIONAL
O encontro em Ponta Grossa deverá ser um divisor de águas, iniciando uma conjugação estadual de guardas civis. Elas dão resultado porque os guardas defendem as cidades – e famílias – onde trabalham, com comandos diligentes, presentes, focados em problemas locais.
