O Parque do Ingá, um dos principais pontos turísticos de Maringá, teve a segurança reforçada com vigilância motorizada por meio de motos elétricas e a contratação de novos agentes. O ato que marca o começo das operações de vigilância ocorreu ontem, às 15h, no Parque do Ingá.
A introdução das motos elétricas visa não apenas aumentar a segurança, mas também atender às necessidades ambientais do parque. Com baixo nível de ruído e a inexistência de emissões de gases poluentes, essas motos são uma solução ecológica para a vigilância.
As novas equipes atuarão diariamente no Parque, no período das 7h às 19h. No decorrer da semana, a segurança é feita por dois profissionais a pé e outros dois motorizados. Nos finais de semana e feriados, a equipe é formada por três agentes a pé e dois motorizados.
A atitude reforça a segurança e fiscalização do local, que já tem guardas patrimoniais e câmeras de identificação facial nos acessos e de monitoramento nos prédios.
CONSEG
Em pouco mais de 40 anos de atuação, o Conselho Comunitário de Segurança de Maringá, já conseguiu repassar mais de R$ 40 milhões para a estruturação e aquisição de equipamentos para os órgãos que atuam no combate à criminalidade e garantindo a segurança da população. Formado por representantes da sociedade civil organizada, o conselho se reúne semanalmente para ouvir representantes das forças de segurança. Esta semana, durante a reunião ordinária, o Conseg ouviu o delegado Leandro Munin, responsável pela Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc) em Maringá. O delegado apresentou um balanço das ações realizadas nos últimos seis anos, desde que ele assumiu a delegacia.
A Denarc Investiga organizações criminosas e associação para o tráfico e é uma das instituições que recebe o apoio do Conseg. Recentemente, além da aquisição de equipamentos para a sede da delegacia, o conselho ajudou a estruturar o Núcleo de Operação com Cães. Hoje a Denarc tem dois cães que auxiliam nas operações fazendo a localização de drogas. A Denarc conta com 12 viaturas e trabalha em conjunto com outras instituições como a Polícia Militar, a Polícia Federal, Polícia Rodoviária, Receita Federal, Guarda Municipal e o Depen – Departamento Penitenciário.
De acordo com o balanço apresentado pelo delegado, nos últimos seis anos foram apreendidas pela Denarc aproximadamente 100 (cem) toneladas de drogas. Dez toneladas somente no ano de 2023. Este ano, segundo Munin, já foram cerca de 3 toneladas. A Denarc conseguiu apreender mais de 100 armas, 120 veículos que eram usados para o transporte de drogas e mais de 10 milhões de reais em patrimônio dos criminosos foram bloqueados.
Da Redação
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