Início Maringá UEM integra grupo que projeta rede de supercomputadores

UEM integra grupo que projeta rede de supercomputadores

O Grupo de Trabalho (GT) criado pela Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti) para estudar a implantação de uma rede de supercomputadores nas Instituições Estaduais de Ensino Superior (IEES) tem até o final do mês que vem para finalizar o projeto de compra e transferência da tecnologia do Centro de Desenvolvimento de Computação Avançada (C-DAC) da Índia, instituição parceira no programa, que atualmente é referência mundial em pesquisa e desenvolvimento de alta tecnologia. A Universidade Estadual de Maringá (UEM) integra o projeto.

Desde a semana passada, o GT está acompanhando a comitiva do C-DAC, que está visitando o país para conhecer as estruturas e demandas, com o objetivo de idealizar a implantação da rede de computação de alto desempenho (HPC) no Estado. Na semana passada, os técnicos indianos estiveram em Curitiba, Londrina e Brasília e, esta semana, visitam Ponta Grossa e Foz do Iguaçu.

O reitor da UEM, Leandro Vanalli, e o diretor-adjunto do Centro de Ciências Exatas (CCE) da UEM, Diogo Rossoni, estiveram presentes na recepção da comitiva pelo Governo do Paraná, em Curitiba, ao lado de representantes de outras IEES e órgãos envolvidos. Vanalli revela que esta rede computacional tem potencial para gerar benefícios em cadeia, começando pelas instituições participantes, impactando o Estado e a sociedade. “Os supercomputadores vão impulsionar a pesquisa acadêmica, permitindo a realização de simulações complexas, o processamento de grandes volumes de dados e o desenvolvimento de tecnologias inovadoras. Com isso, vamos elevar a qualidade do ensino e promover avanços científicos significativos em diversas áreas do conhecimento.”

Representando a UEM, Rossoni integra o GT e explica que sem ter conhecimento deste projeto com o centro indiano, que começou há alguns anos pelo pesquisador sênior da Fundação Araucária, Jorge Edson Ribeiro, buscou a Seti em 2023 para tratar da instalação de um supercomputador na UEM por meio de um projeto com a Financiadora de Estudos e Projetos (Finep).

Ribeiro, idealizador da parceria com os indianos, deu detalhes sobre as próximas fases. “Estamos no processo de dimensionamento desses supercomputadores. Ainda vamos precificar, dimensionar os custos de manutenção para vermos com qual máquina vamos iniciar o projeto, para daí apresentar o anteprojeto e partir para os mecanismos de financiamento. Em seguida, iniciaremos o plano de construção das máquinas e a próxima fase seria a montagem para colocá-las em operação”.

Segundo Rossoni, a previsão é de que a rede tenha oito supercomputadores, sendo as duas máquinas com maior poder de processamento na UEPG e no IDR e depois uma máquina em cada uma das demais IEES – Universidades Estaduais de Londrina (UEL), de Maringá (UEM), do Norte do Paraná (UENP), do Centro-Oeste (Unicentro), do Oeste do Paraná (Unioeste) e do Paraná (Unespar).

Da Redação
Foto – Reprodução

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