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Secretaria de Saúde confirma 12 casos de coqueluche

Maringá tem 12 casos de coqueluche, de acordo com o boletim semanal da doença divulgado pela Secretaria de Saúde. Para crianças, a imunização da coqueluche ocorre por meio da vacina pentavalente (que previne contra a difteria, tétano, coqueluche, hepatite B e infecções causadas pelo Haemophilus influenzae B) e DTP (contra difteria, tétano e coqueluche). A primeira deve ser aplicada em três doses: aos dois, quatro e seis meses de vida. Já a DTP deve ser ministrada como reforço aos 15 meses e aos quatro anos.

No município, a cobertura vacinal até julho deste ano para a vacina pentavalente, ou seja, para menores de um ano, estava em 93,09%. Já para DTP, primeiro reforço, para um ano, estava em 93,13%.

Além disso, gestantes e os profissionais da saúde devem receber a vacina dTpa (versão acelular da vacina contra difteria, tétano e coqueluche). No caso das gestantes, o imunizante deve ser aplicado a cada gestação, a partir da 20ª semana, para que forneça proteção também para os recém-nascidos.

Em caráter excepcional, por causa do aumento de casos, o Ministério da Saúde recomendou a vacina para trabalhadores da saúde que trabalham diretamente com cuidado materno e infantil, como ginecologistas, obstetras, doulas e trabalhadores que atuam em berçários e creches com atendimento para crianças de até quatro anos. É importante levar todas as carteirinhas de vacinação para serem avaliadas ou para indicação de qualquer imunizante, seja atendimento na Unidade Básica de Saúde (UBS) ou em estabelecimentos privados. O imunizante está disponível nas UBSs de Maringá.

FEBRE DO OROPOUCHE

O Ministério da Saúde está investigando uma morte suspeita por febre do Oropouche no Estado. De acordo com o secretário adjunto da Secretaria de Vigilância em Saúde, Rivaldo Venâncio, ainda que o óbito tenha sido notificado em solo paranaense, existe a hipótese de que o lugar provável da infecção seja o estado de Santa Catarina.

No final do mês passado o Ministério da Saúde confirmou duas mortes pela doença no interior da Bahia. Até então, não tinha relato na literatura científica mundial a respeito de óbitos por Oropouche. As duas vítimas eram mulheres, tinham menos de 30 anos e não registravam comorbidades. As duas apresentaram sinais e sintomas parecidos ao quadro de dengue grave.

Da Redação
Foto – Reprodução

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