A auditora fiscal do Ministério da Agricultura sofreu dois acidentes automobilístico que a Polícia Federal suspeita terem sido provocados
A Polícia Federal , através da delegacia de Maringá , cumpriu ontem dois mandados de busca e apreensão na terceira fase da operação Magarefe, que investiga atentados contra uma auditora fiscal do Ministério da Agricultura e Pecuária. A suspeita é de que os dois acidentes tenham sido provocados por alguém ligado a um frigorífico da região noroeste do Paraná que era fiscalizado pela auditora.
Para investigar o caso a PF deflagrou a terceira fase da Operação Magarefe, cumprindo nesta terça-feira mandados de busca e apreensão em Paranavaí e Nova Londrina. A primeira fase da Operação Magarefe (magarefe é o indivíduo que abate e esfola as reses nos matadouros) começou em agosto. O ponto de partida das investigações foi uma denúncia da própria servidora pública federal, que sofreu dois acidentes em circunstâncias suspeitas.
Os investigadores descobriram indícios de que a auditora vinha sendo seguida quando ocorreu o primeiro acidente. Ela relatou que continuava sendo seguida e uma semana depois sofreu o segundo acidente. A Polícia Federal já tem indícios de que teriam sido atentados que ocorreram em estradas da região onde se localiza o frigorífico sob fiscalização. As investigações colocaram também como suspeitos, um servidor da ativa e um ex-servidor do Ministério da Agricultura , que tinham interesse em que a auditora ameaçada deixasse de fiscalizar o frigorífico, cujo nome não foi revelado.
Redação JP
Foto – PF