Maringá está entre as 319 cidades paranaenses integradas ao Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan). Dessa forma, o Estado é líder em números absolutos, representando 24,5% do total de 1.301 adesões nacionais. A iniciativa permite que os municípios tenham acesso facilitado a recursos e políticas públicas nacionais, além de demonstrar o compromisso crescente com o combate à fome. Na última sexta-feira foram publicadas no Diário Oficial da União 85 novas adesões do sistema nacional, sendo 30 apenas do Paraná.
O Sisan é ligado ao Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome (MDS). A adesão ao Sistema facilita que as cidades somem forças do poder público, entidades privadas e terceiro setor para a redução da fome, a partir da produção, reaproveitamento e distribuição de alimentos de maneira mais sustentável e estruturada.
Para o secretário estadual da Agricultura e do Abastecimento (Seab), Natalino Avance de Souza, a parceria com o sistema nacional é essencial para construir uma política consistente de segurança alimentar e nutricional. “O enfrentamento da fome não é simples, precisamos dessa união para ter um ambiente inovador e sustentável de produção se quisermos abastecer os municípios, o Estado, o País e termos a presença forte no mundo, que é o nosso caminho.”
A segurança alimentar está entre os principais focos de trabalho do governo estadual, segundo Márcia Stolarski, chefe do Departamento de Segurança Alimentar e Nutricional (Desan), da Seab. “São várias ações voltadas à parcela de paranaenses mais vulneráveis e à população em geral, além de garantia de renda aos produtores familiares”, diz.
Conforme a presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional do Paraná (Consea-Paraná), Roseli Pittner, a adesão ao Sisan é um dos caminhos para se promover a cidadania. “Entendemos que possibilita o direito humano à alimentação adequada e saudável, garantindo a dignidade a todos. “É ainda uma forma de cada município fortalecer suas ações de segurança alimentar e nutricional, com ações que possibilitem aperfeiçoar as práticas alimentares saudáveis, respeitando a diversidade cultural e social e melhorando a economia por meio de políticas públicas direcionadas.”
Da Redação
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