O governador Carlos Massa Ratinho Junior anunciou, nesta quarta-feira (16), os destinos de intercâmbio dos alunos da rede estadual de ensino do Paraná que vão participar do Ganhando o Mundo em 2025. Esta será a maior edição da história do programa, com 1,2 mil intercambistas viajando para cinco países. O edital com o nome de todos os alunos que participarão na edição do programa em 2025 pode ser conferido AQUI.
O Ganhando o Mundo dá a oportunidade para que alunos da rede pública estudem um semestre letivo fora do país com as despesas pagas, aprendendo uma nova língua e conhecendo uma nova cultura. Em 2025, serão enviados 500 alunos para o Canadá, 200 para a Austrália, 200 para a Nova Zelândia, 150 para o Reino Unido e 150 para a Irlanda – este último país o novo destino do programa.
“Este é o maior programa de intercâmbio do Brasil e isso nos orgulha muito. Além de aprenderem uma nova língua e uma cultura diferente em países com educação de ponta, eles multiplicam este conhecimento com seus colegas e familiares. Nos orgulha muito poder dar esta oportunidade a milhares de meninos e meninas da nossa rede estadual de ensino”, disse Ratinho Junior.
O objetivo do programa é de que os alunos intercambistas dividam suas experiências com os colegas ao voltarem para o dia a dia nas escolas de origem. Assim, o conhecimento adquirido por cada estudante é compartilhado com toda a escola.
O programa abrange todo o Estado, com pelo menos um estudante de cada um dos 399 municípios do Paraná, além de mais de 100 alunos beneficiários do Bolsa Família.
As despesas são todas custeadas pela Secretaria de Educação, incluindo passagens, alimentação, hospedagem, materiais didáticos, seguros, vacinas e emissão de vistos e documentos. Os alunos também recebem um auxílio de R$ 800 mensais no período do intercâmbio.
“Este é um dos motivos pelos quais o Paraná tem a melhor educação do Brasil segundo o Ideb. Estamos investindo nos nossos alunos e na formação deles, porque sabemos do potencial transformador que uma experiência como esta pode ter na vida destes adolescentes”, disse o secretário de Educação, Roni Miranda.
EXPECTATIVA – Cerca de 8 mil alunos de mais de 1 mil escolas se inscreveram para tentar uma vaga para a próxima edição do Ganhando o Mundo. Foram selecionados aqueles que conseguiram conciliar as melhoras notas, maiores frequências, os melhores desempenhos em inglês e atenderam aos critérios de participação em atividades extracurriculares.
Até o embarque, planejado para o início de 2025, os selecionados terão que planejar os últimos preparativos para a viagem. “Estou muito ansiosa. Vou usar os próximos meses para estudar ainda mais inglês, para chegar bem afiada, e para aproveitar minha família, porque sei que vou ficar com muita saudade”, disse a aluna Nicolly Antonio Rodrigues, da Escola Cívico-Militar Arlindo Carvalho de Amorim, de Curitiba, e que vai viajar para a Austrália.
Na maior parte dos casos, a viagem pelo Ganhando o Mundo será a primeira experiência internacional dos adolescentes, o que gera uma mistura de felicidade e ansiedade. “Era algo que eu vinha me planejando e sonhando desde que o programa foi lançado. Fiz quase 80 horas como aluno-monitor para poder ser uma das selecionadas e estar aqui. Mesmo assim, não tenho nem palavras pra descrever o que eu estou sentindo agora que isso vai se tornar realidade”, afirmou Gabriela Mendes da Rosa, do Colégio Professor Júlio Szymanski, de Araucária. Ela foi selecionada para estudar no Reino Unido.
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GANHANDO O MUNDO – Criado em 2019 pelo Governo do Estado e desenvolvido pela Secretaria da Educação como uma iniciativa de intercâmbio estudantil, o Ganhando o Mundo já levou 1.240 estudantes da rede estadual de ensino para países da América do Norte, Europa e Oceania. O programa também já enviou professores e diretores para períodos de imersão cultural e acadêmica em outros países.
Alguns destes alunos inspiraram os estudantes selecionados nesta chamada do programa. É o caso de Maria Clara Marquardt, do Colégio Orione, em Curitiba. Ela se interessou pelo intercâmbio após uma colega participar do programa e dividir com ela as experiências culturais e acadêmicas que vivenciou em outro país. “Desde então venho sonhando em ter essa oportunidade. Vou conseguir realizar este sonho e viajar para o Canadá. Espero, com isso, inspirar outros colegas também”, disse.
AEN
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