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Maringá é selecionada para receber tecnologias no combate à dengue

A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa) em colaboração com o Ministério da Saúde (MS) e a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) deu início ontem à “Oficina de Estratificação de Risco e Novas Tecnologias para Controle Vetorial”. Maringá está entre as cidades paranaenses selecionadas pelo Ministério da Saúde para receber essas tecnologias, reforçando o combate ao mosquito.

A iniciativa tem como meta fortalecer e aprimorar as ações de combate à dengue no Paraná. Entre as inovações discutidas estão o uso do método Wolbachia, estações disseminadoras de larvicidas, borrifação residual, ovitrampas (armadilhas para monitoramento do Aedes ou do vetor) e outras estratégias que têm se mostrado promissoras nas áreas com maior impacto das epidemias de dengue.

“O Governo do Estado não mede esforços para fortalecer o combate ao Aedes aegypti em todo o Paraná. Já temos a tecnologia da Wolbachia que foi implantada em Londrina e Foz do Iguaçu e a adoção de outras intervenções tecnológicas é essencial para reduzir casos e prevenir óbitos causados pela dengue”, explica o secretário de Estado da Saúde, César Neves.

A Escola de Saúde Pública do Paraná (ESPP) em Curitiba reúne 100 profissionais da saúde da Sesa, além de representantes dos municípios prioritários estabelecidos pelo MS e as respectivas regionais de Saúde para debater sobre o assunto.

A oficina também enfatiza sobre a importância de um trabalho integrado entre o Estado, cidades e a sociedade para um combate mais eficaz contra a proliferação do mosquito, expandindo as ações de prevenção e controle, principalmente em áreas com maior risco de epidemias.

Conforme a diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Sesa, Maria Goretti David Lopes, as novas tecnologias são uma importante adição ao combate à doença, porém, o engajamento da população continua sendo essencial. “As tecnologias vêm para fortalecer e otimizar nossas ações contra o mosquito, mas não podemos esquecer dos cuidados essenciais que dependem diretamente da população. A remoção de focos do mosquito nas residências e nos espaços comunitários é crucial para garantir que todo esse esforço conjunto do governo seja ainda mais eficaz.”

Da Redação
Foto – Sesa

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