A vacina contra a febre amarela está disponível em oito Unidades Básicas de Saúde (UBSs): Alvorada III, Iguaçu, Mandacaru, Morangueira, Pinheiros, Tuiuti, Zona 07 e Zona Sul. Por causa do baixo estoque disponibilizado pelo Ministério da Saúde, houve a necessidade de concentração das doses. Na semana passada a Cidade recebeu uma remessa com 90 fracos, o equivalente a 900 doses, da 15ª Regional de Saúde.
O imunizante contra febre amarela deve ser aplicado aos 9 meses e aos 4 anos, tendo limite de aplicação aos 59 anos, caso não tenha recebido dose na idade recomendada.
A vacina não é mais aplicada como dose de reforço a cada 10 anos, porém, é preciso avaliar a idade que recebeu a primeira dose, já que pode haver necessidade de reforço caso a dose tenha sido recebida antes de completar 5 anos. Pessoas que receberam a dose com 5 anos ou mais não têm indicação de reforço.
A febre amarela é uma doença infecciosa febril aguda, imunoprevenível, de evolução abrupta e gravidade variável, com elevada letalidade nas suas formas graves. A doença é causada por um vírus transmitido por mosquitos, e possui dois ciclos de transmissão (urbano e silvestre). No ciclo urbano, a transmissão ocorre a partir de vetores urbanos infectados. No ciclo silvestre, os transmissores são mosquitos com hábitos predominantemente silvestres, sendo os gêneros Haemagogus e Sabethes os mais importantes.
É uma doença de notificação compulsória imediata, ou seja, todo evento suspeito (tanto morte de primatas não-humanos, quanto casos humanos com sintomatologia compatível) deve ser prontamente comunicado/notificado, em até 24 horas após a suspeita inicial, às autoridades locais competentes pela via mais rápida (telefone, email, etc). Às autoridades estaduais de saúde cabe notificar os eventos de febre amarela suspeitos ao Ministério da Saúde.
DENGUE
A 15ª Regional de Saúde tem 419 casos de dengue, de acordo com o boletim semanal da doença divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental. Com isso, no Paraná foram registrados mais 308 casos da doença, sem óbitos na última semana. Somados os dados do novo período epidemiológico, que começou em 28 de julho, o Estado registra 34.589 notificações, 3.981 diagnósticos confirmados e uma morte em decorrência da doença.
Ao todo, 368 cidades já fizeram notificações da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. Em 250 municípios há casos confirmados.
Informações sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti estão no mesmo documento. Neste período foram confirmados 13 casos de chikungunya, sendo registradas 244 notificações da doença no Estado. Referente à Zika Vírus, até o momento ocorreram 14 notificações.
Da Redação
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