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Maringá registra 568 acidentes com escorpiões de janeiro a outubro

Maringá registrou 568 acidentes com escorpiões de janeiro a outubro deste ano. No mesmo período do ano passado foram 404. A elevação da temperatura e a incidência das chuvas são condições que favorecem a proliferação de escorpiões.

Estudos indicam que esses animais têm se adaptado aos ambientes urbanos, o que resulta em uma maior atividade dos animais. De acordo com o Ministério da Saúde nos últimos 10 anos o número de acidentes envolvendo escorpiões cresceu 149,3% em todo o Brasil.

Uma das principais medidas para prevenção de acidentes é a limpeza dos quintais, evitando acúmulo de entulhos e outros resíduos. Esses lugares podem atrair insetos, como baratas, que são fonte de alimento dos escorpiões. A Secretaria de Saúde também orienta a respeito da importância de manter as tomadas vedadas e os ralos, buracos e cestos de lixo sempre tampados. Os escorpiões e as aranhas podem se esconder em roupas e sapatos e, por isso, outra orientação é sacudir esses objetos antes de usá-los.

A Prefeitura de Maringá reforça que a aplicação de veneno deve ser realizada apenas por empresas especializadas. Em caso de acidente, a orientação é que a pessoa lave o local da picada com água e dirija-se à unidade de saúde mais próxima. Se possível, para facilitar o atendimento, o paciente pode tirar uma foto do escorpião para apresentar ao profissional de saúde.

DENGUE

A 15ª Regional de Saúde tem 450 casos de dengue, segundo o boletim semanal da doença divulgado ontem pela Secretaria de Estado de Saúde (Sesa) por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental. No Paraná foram registrados mais 253 casos da doença, sem óbitos na última semana. 

Somados os dados do novo período epidemiológico, que começou em 28 de julho, o Paraná registra 36.875 notificações, 4.234 diagnósticos confirmados e uma morte em decorrência da dengue.

Ao todo, 370 cidades já apresentaram notificações da doença, que é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, e 252 possuem casos confirmados.

O Comitê Intersetorial de Controle da Dengue alinhou na semana passada as ações para os próximos meses, que apontam aumento na incidência de casos. Entre as principais atitudes estão capacitações e treinamentos, reforço nas ações de campo, mutirões de limpeza nos municípios e campanhas de conscientização para eliminar criadouros do mosquito em ambientes domésticos.

Outras estratégias englobam a aplicação de fumacê, atendimento clínico qualificado para os casos suspeitos e medidas inovadoras, como a soltura dos chamados wolbitos – mosquitos infectados com a bactéria Wolbachia que impede a transmissão do vírus da dengue, zika, chikungunya e febre amarela.

Informações sobre Chikungunya e Zika, doenças também transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti estão no mesmo documento. Neste período foram confirmados 14 casos de Chikungunya, sendo registradas 249 notificações da doença no Estado. Referente à Zika Vírus, até o momento ocorreram 20 notificações.

Da Redação
Foto – Reprodução

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