O Centro de Ciências Exatas (CCE) da Universidade Estadual de Maringá (UEM) realizou a revitalização do Planetário Circus Stellarium, situado próximo ao Bloco F-67, no câmpus-sede. A reinauguração tem como objetivo aprimorar a experiência dos visitantes, oferecendo uma projeção analógica de alta qualidade na cúpula de seis metros de diâmetro.
O Circus Stellarium foi inaugurado em 2004 e o primeiro da universidade. O projeto, financiado pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), teve um novo aporte em 2010 com a compra de um outro projetor, também analógico. Assim, com o terceiro recurso, surge a revitalização do Circus Stellarium com novas poltronas, novo projetor e ar condicionado.
Recentemente, no decorrer do evento Paraná Faz Ciência, realizado em outubro a UEM, a universidade inaugurou uma segunda estrutura, o Planetário Professor Carlos Alfredo Argüello com projeção digital e capacidade de até 35 pessoas. A cúpula tem 7 metros de diâmetro, contando com poltronas reclináveis e ar condicionado.
Nele são exibidos filmes curtos de astronomia, cosmologia, física e outros temas científicos, voltados para o público em geral, especialmente das escolas públicas. Já o Planetário Circus Stellarium, agora revitalizado, focará no ensino para a comunidade interna.
“Dessa forma, a UEM é a única universidade brasileira com dois planetários funcionais”, celebra o professor do Departamento de Física e coordenador do projeto, Marcos Cesar Danhoni Neves.
As duas estruturas fazem parte do projeto Parque da Ciência “Coelestium Scientiae” que resultará na construção de uma Praça do Céu, situada entre o Museu Dinâmico Interdisciplinar (Mudi) e a Estação Meteorológica, para observação astronômica. A ideia é que a UEM se transforme em um polo de divulgação científica para a região.
“Estamos tendo uma excelente repercussão junto às escolas. É uma função do Centro de Ciências Exatas buscar novos alunos, apresentar a ciência de forma amigável e lúdica. “Nossos projetos de extensão estão, cada vez mais, trazendo novos alunos para o nosso ambiente”, explica o professor Diogo Francisco Rossoni, diretor do CCE.
Da Redação
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