A licença ambiental para a execução do Contorno Sul Metropolitano foi liberada nesta semana e as obras começarão em janeiro de 2025. O projeto, que passa por Maringá, Paiçandu, Sarandi e Marialva, busca melhorar o trânsito da região metropolitana, desviando veículos pesados das áreas urbanas e aumentando a segurança viária.
A licença ambiental foi renovada pelo Instituto Água e Terra (IAT), o que permite o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) emitir a ordem de serviço da obra.
O anúncio foi feito pelo deputado federal licenciado e atual secretário estadual de Indústria e Comércio do Paraná, Ricardo Barros. “Renovada a licença, podemos ter a ordem de serviço e iniciar essa obra muito importante para Maringá. O recurso é a fundo perdido do governo federal para que nós possamos salvar vidas e melhorar o nosso trânsito”.
E em agenda na última quinta-feira em Maringá, o governador Ratinho Junior explicou que uma parte orçamentária da obra já foi liberada. “Precisava ser feito o projeto executivo, que foi feito pela empresa ganhadora da licitação, agora estamos na fase de liberação ambiental. Emitimos ontem, (na quarta-feira), que foi publicado, a licença ambiental para que a empresa possa iniciar a obra. É uma do Governo Federal, que o Estado entra dando todo o amparo técnico e burocrático para que possa avançar junto com a prefeitura”.
De acordo com o prefeito Ulisses Maia, “com a licença do Estado agora, tem condição de começar imediatamente a obra. O recurso está garantido no orçamento. É o primeiro trecho que vai para a saída para Paranavaí, passa na divisa com Paiçandu, passa ao lado do Aeroporto e chega no nosso Parque Industrial. Esse primeiro trecho é recurso garantido para o prazo máximo de dois anos a três.”
O Contorno Sul Metropolitano terá ao todo 33 quilômetros de extensão de pista dupla e na primeira fase serão 13 quilômetros contemplados. O projeto forma um corredor estratégico que visa transformar a mobilidade e o desenvolvimento econômico da região metropolitana.
Entre os benefícios previstos com a nova obra, listados no edital de licitação, estão: redução de custo e do tempo de viagens, além de aumento de segurança para usuários a rodovia e população local; desenvolvimento socioeconômico dos municípios de Maringá, Sarandi e Marialva, com a possibilidade de implantação de áreas industriais ao longo do traçado;
melhoria das condições de escoamento dos produtos locais, com impactos positivos na economia regional; integração rodoviária e ferroviária na região, formando um corredor de escoamento da produção agrícola da região de Maringá, sul do Mato Grosso e parte do sudoeste de São Paulo; incremento das atividades econômicas e consequentemente, aumento dos recursos tributários arrecadados nos municípios da área de influência.
Da Redação
Foto – Reprodução