A chuva dos últimos dias piorou ainda mais a situação do asfalto em várias regiões de Maringá. Com isso, atrapalhou a visibilidade de motoristas que passaram no último domingo pela marginal do Contorno Norte, na rua Almerinda Silveira Coelho, esquina com a rua Pioneiro João Zavatini, onde quatro carros tiveram pneus furados.
“Passamos em um buraco e furou o nosso pneu. Não foi só a gente, quatro carros parados por causa de um buraco e furou o pneu, é inadmissível”, diz uma motorista.
Outro motorista também reclamou que estava no Jardim Paulista, quando um carro da frente do dele passou em um buraco que não estava sinalizado. “Acabou estourando o pneu dele, logo atrás eu estava indo, acabou estourando dois pneus do meu carro também. Atrás de nós estava vindo também uma caminhonete, que estourou os dois pneus. Foi um susto danado, naquele momento eu entrei em contato com a Semob. Demorou um tempo e a Semob foi lá, colocaram uns cones ali para identificar o local do buraco, que não tinha nenhuma sinalização. Eu tive que acionar o guincho da seguradora, onde trouxe o carro até a minha casa. Liguei na prefeitura e a mesma solicitou que eu faço três orçamentos do carro, porém, como vai levar o carro nessas condições para fazer três orçamentos? Vou ter que gastar com mais guincho para estar levando nesses locais, para enviar para eles, para ver se vão me ressarcir. Me informaram que é meio demorado para ressarcir. Então, nesse primeiro momento eu vou ter que arcar com tudo isso”, diz.
Além disso, existem outros buracos na avenida São Judas Tadeu, com a rua Bonsai e a rua Império do Sol.
A municipalidade se manifestou sobre o assunto por meio de nota. “A Prefeitura de Maringá informa que houve registro de grande volume de chuva na cidade nos últimos dias, o que causou danos no pavimento asfáltico. De acordo com dados da Estação Climatológica da Universidade Estadual de Maringá (UEM), nos nove primeiros dias deste mês houve registro de mais de 80 milímetros de chuva no município. Em novembro, choveu 298 milímetros de chuva, mais que o dobro da média histórica para todo o mês, que é de 146 milímetros”.
Ainda conforme o documento, a Secretaria de Infraestrutura realizou vistoria técnica nas vias da cidade durante o fim de semana para identificar os pontos onde há necessidade de manutenção emergencial. “Os serviços de manutenção serão realizados assim que as condições climáticas permitirem. O serviço será realizado com massa quente e não pode ser executado com chuva.”
AÇÕES EMERGENCIAIS
A definição das medidas emergenciais para os primeiros 100 dias de governo foi o tema de uma reunião liderada pelo prefeito eleito Silvio Barros. Esse cenário remete a 2005, quando a pavimentação asfáltica foi estabelecida como a principal prioridade a ser resolvida em Maringá.
Desta vez, entre as prioridades no início da gestão estão a resolução dos alagamentos verificados em alguns pontos do município toda vez que chove forte. A dificuldade de escoamento da água é grande, que tem invadido prédios de órgãos públicos e privados.
Outra prioridade abordada foi a regularização da mesma velocidade em avenidas. Há casos de vias com três velocidades máximas permitidas.
Outro assunto foi de que a próxima administração vá atrás de recursos, independentemente do valor que ficará em caixa no final do atual mandato.
Da Redação
Foto – RPC