O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou esta semana uma pesquisa sobre o número de pessoas que moram em imóveis alugados e Maringá está no topo da lista no Paraná, sendo que um em cada três moradores paga aluguel, totalizando 35,2%. Os dados são do censo de 2022, sendo assim, 45,1% dos apartamentos são alugados e 31,2% das casas são alugadas.
Uma outra pesquisa, feita pela Embracon, revela que o valor do metro quadrado na Cidade está em R$ 2.400, e que um dos fatores que ajudaram a ter expansão imobiliária é projeto urbano, já que os governantes locais entendem que é hora de desenvolver e colocar dinheiro para melhorar o município em diversos fatores de infraestrutura.
A mobilidade urbana também é um dos pontos que ajudaram a Cidade a receber a atenção do mercado imobiliário e segundo a Prefeitura de Maringá, pouco mais de R$ 49 milhões foram investidos no setor de transporte para deixar a locomoção mais fácil.
HABITAÇÕES
O estudo ainda mostra que os brasileiros estão morando em habitações com mais cômodos e com menos pessoas dividindo o mesmo espaço e que a maior parcela da população, ou seja, 44,4% residia em domicílios de seis a nove cômodos. Na outra ponta, somente 0,2% da população morava em domicílios de apenas um cômodo e 1,5% residiam em domicílios de dois cômodos. Outros 5,3% moravam em domicílios de três cômodos, 13,5%, de quatro cômodos e 29,2%, de cinco cômodos. Os 5,9% restantes da população residiam em domicílios com 10 cômodos ou mais.
Os dados mostram que no decorrer das últimas décadas, os domicílios de até três cômodos foram reduzindo em quantidade. Em 1970 representavam 29,1% dos domicílios brasileiros; em 2010, no último Censo chegaram a 12% e, em 2022 a 9% dos domicílios. Já os domicílios de cinco cômodos aumentaram frequentemente, crescendo de 19,4% em 1970, para 29,5% em 2022.
Os domicílios de seis cômodos ou mais cresceram entre 1970 e 2000, passando de 29,5% para 45,7% dos domicílios. Nas décadas seguintes, tiveram uma estabilidade, chegando a 46,6% dos domicílios brasileiros em 2022. Conforme o IBGE, a interrupção no crescimento da participação dos domicílios com seis cômodos ou mais possivelmente está associada à redução da quantidade média de moradores por domicílio no decorrer das últimas décadas.
“Em relação à estrutura física dos domicílios, a gente pode afirmar que censos nos mostram que houve uma evolução positiva no sentido de ter mais estrutura, tanto do material usado nas habitações como do espaço”, explica o analista da divulgação do Censo, Bruno Mandelli.
A mesma pesquisa apresenta também que há menos pessoas dividindo o mesmo dormitório no Brasil. Em 2022, mais da metade dos domicílios (53,9%) tinha duas pessoas dormindo no mesmo ambiente e mais de um terço (35,1%) tinha somente uma pessoa por dormitório. Em outros 8,4% dos domicílios, três pessoas dividiam o mesmo ambiente e, em 2,6%, quatro pessoas ou mais dormiam no mesmo ambiente.
Já os domicílios com somente um morador por dormitório elevaram a participação em 14,6 pontos percentuais, indo de 20,5%, em 2000, para 35,1%, em 2022.
Da Redação
Foto – Reprodução
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