A reforma da praça Raposo Tavares e de todo o entorno é a próxima etapa das obras do Eixo Monumental, contudo, a licitação que estava publicada será suspensa para uma avaliação mais detalhada do projeto. Após análise técnica, a Prefeitura de Maringá decidiu suspender a licitação referente à obra do Trecho D, que abrange a Praça Raposo Tavares e a área da antiga rodoviária.
O município vai realizar estudos complementares para avaliar a viabilidade técnica e econômica de incluir um estacionamento subterrâneo na área contemplada pelo projeto. Além de ampliar a oferta de vagas de estacionamento na região central da Cidade, atendendo à demanda da população, o estacionamento subterrâneo vai garantir a integração dos diferentes modais de transporte, com melhorias na circulação de veículos e pedestres. Ainda, o estacionamento subterrâneo vai contribuir com o desenvolvimento urbano e econômico da região. A suspensão da licitação está prevista no artigo 71 da Lei nº 14.133/2021, que autoriza a descontinuidade de processos licitatórios por razões de interesse público, devidamente justificada.
Segundo o secretário de Obras, Artur Tunes, o processo licitatório estava previsto para correr no dia 15 deste mês. “Nós vamos suspender por tempo indeterminado, porque vamos desenvolver um estudo para composição de vagas subterrâneas. Nós ainda não temos a dimensão de quantas vagas e quanto isso vai custar. Isso demanda um certo tempo. Talvez a gente tenha que aprofundar até mais de um subsolo. Tem que levar em consideração alguns fatores locais. A reanálise vem de encontro com algumas necessidades de vagas que estão sendo suprimidas naquela região”, diz.
A determinação foi do prefeito Silvio Barros, que solicitou ao secretário que suspendesse o edital de licitação para uma reavaliação, para que a nova administração possa dar uma analisada um pouco mais profunda sobre os impactos que isso vai ter justamente no trânsito da Cidade, porque o projeto visa retirar um número expressivo de vagas de estacionamento sem uma solução e transformar em uma área de pedestre, de lazer, com praça, com urbanização.
“Nós estamos caminhando para que o transporte multimodal se implante, que a gente tenha o trem até o aeroporto, que a gente tenha um trem eventualmente servindo outras cidades, como Marialva, Mandaguari, daí por diante. As pessoas que vão usar o trem, provavelmente irão de carro até o terminal, aí deixam o carro onde? No nosso entender, é preciso estudar a possibilidade de um estacionamento subterrâneo, onde hoje estão estacionados os ônibus e os carros, para que a gente possa ter perspectiva de futuro. Não estamos construindo a cidade para hoje, estamos construindo para um momento em que vai ter um modal de transporte que a gente nem usa atualmente, mas vamos usar. Foi para isso que fizemos o rebaixamento”, disse Barros.
Até o momento, as obras estão em andamento em três locais: Praça da Catedral, praça da Prefeitura e no entorno da Vila Olímpica, que devem custar mais de R$ 47 milhões e essas obras não vão sofrer alterações, para evitar mais atrasos.
As obras das três primeiras etapas começaram há mais de um ano e todas estão atrasadas. Recentemente, a construtora responsável concentrou o trabalho dos operários na Praça da Catedral. A intenção era terminar pelo menos essa obra até dezembro do ano passado, o que não foi possível. Agora, a promessa é de que a Praça da Catedral seja entregue este mês. Já o entorno da Vila Olímpica tem previsão de ficar pronto em março e a praça da Prefeitura em maio.
O projeto do Eixo Monumental está dividido em sete etapas, sendo que ainda faltam quatro fases. Além da praça Raposo Tavares e o entorno, falta a avenida Getúlio Vargas e a região próxima do Mercadão para serem revitalizadas.
Tunes disse que os projetos que ainda não começaram, vão ser revistos, pois nem todos foram concluídos. “Não deve ter uma alteração tão grande, tão drástica como essa, porque a supressão de vagas é muito menor. Com exceção da Getúlio Vargas, que tem uma supressão um pouco maior, os outros trechos são praticamente intervenções onde já existe uma área de lazer, onde já existe uma praça. A gente vai estar olhando isso com carinho, finalizando esse processo, dando continuidade, para que a nossa cidade receba essa grande intervenção.”
Ainda segundo Tunes, as equipes internas estão trabalhando para que dentro do primeiro semestre possa ter mais uma etapa licitada, e até o final do ano as outras duas.
Da Redação
Foto – Reprodução
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