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F1: Mercedes se prepara para andar junto aos rivais

A equipe Mercedes se prepara para ter uma ano diferente em 2025. Primeiramente pela saída de Lewis Hamilton. O britânico agora é piloto da Ferrari e o time alemão não poderá contar com o piloto que conquistou seis títulos mundiais pela escuderia. Além disso, os alemães querem resolver um problema que vem atormentando.

A equipe identificou o superaquecimento dos pneus traseiros como uma das principais questões a serem resolvidas no desenvolvimento de seu carro para a temporada 2025 da Fórmula 1. Andrew Shovlin, diretor de engenharia de pista da equipe, admitiu que a Mercedes enfrenta limitações nessa área em comparação com os principais rivais.

“O superaquecimento traseiro é um ponto em que não estamos no mesmo nível de McLaren, Red Bull ou Ferrari, e isso provavelmente nos prejudicou em pistas como Singapura“, afirmou Shovlin.

Estamos investigando como reduzir a temperatura nos pneus traseiros. Esse trabalho se divide em duas frentes: podemos gerar menos calor nos pneus? Ou podemos dissipar melhor esse calor?“, detalhou.

Carro enfrenta alguns problemas em determinadas pistas do calendário

Além do superaquecimento, a equipe segue enfrentando desafios com o desempenho do carro em pistas irregulares.

“É justo dizer que em circuitos mais acidentados, frequentemente sofremos mais“, destacou Shovlin.

Podemos analisar a altura que configuramos nossos carros, e, nesse aspecto, não estamos tão diferentes de outras equipes. No entanto, o comportamento da suspensão e a reação às irregularidades têm sido um foco específico dentro dos atuais regulamentos”, acrescentou.

Com a competitividade entre as equipes cada vez maior, a Mercedes reconhece a necessidade de acelerar o cronograma de desenvolvimento durante a temporada. Shovlin admitiu que o tempo de resposta às atualizações foi uma fraqueza em 2024.

O desenvolvimento na Fórmula 1 se resume a resolver problemas mais rápido que seus concorrentes. É assim que se chega à frente“, explicou.

Quando analisamos o momento em que trouxemos nossas atualizações em comparação com os rivais, frequentemente nosso grande pacote chegava algumas corridas depois. Se tivéssemos trazido antes, seria menor, mas o ponto é que, ao longo da temporada, não fomos rápidos o suficiente. Em algumas corridas, fomos competitivos, mas nossos concorrentes reagiram com atualizações e recuperaram a vantagem“, concluiu.

Foto – Reprodução

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