O armamento estaria à disposição em 90 dias, porém , ao saber que os guardas de trânsito estão preparados o prefeito Silvio Barros liberou o uso do equipamento já a partir dessa quinta-feira
Para viabilizar o uso das chamadas pistolas elétricas (tasers de eletrochoque que emitem uma corrente elétrica incapacitante, afetando o sistema neuromuscular temporariamente) o prefeito vetou um artigo da lei municipal aprovada pela Câmara, que fixava o prazo de três meses para o equipamento entrar em operação. O projeto de lei, de autoria dos ex-vereadores Jean Marques e Alex Chaves, foi aprovado em dezembro e passou a vigorar agora em janeiro. O texto prevê que o uso dos equipamentos seja permitido apenas a profissionais com treinamento específico, inclusive com teste psicológico. De acordo com o secretário municipal de Segurança Pública, delegado Luiz Alves, Maringá possui atualmente cerca de 100 agentes de fiscalização do trânsito urbano em condições de usar a arma no exercício da função.
“Muitos agentes são vítimas de agressões durante abordagens e, desarmados, não tem como se defender. A arma não letal que eles passam a usar a partir dessa semana , não produz danos maior no agressor, mas contém a sua eventual fúria”, diz o secretário, para quem o agente público precisa de mecanismos de autodefesa no exercício da sua função, que é justamente a de organizar e humanizar o trânsito. Os equipamentos que já estão à disposição dos agentes de trânsito de Maringá são armas de choque, cujo objetivo é prevenir agressões físicas contra os guardas. Alguns chegaram a ser agredidos com socos e pontapés por motoristas infratores, que reagiram com violência a abordagem do agente fardado. “O agente de trânsito tem o direito de se proteger. E se protege com um instrumento que não leva a morte, apenas incapacita o agressor a prosseguir com a agressão”, define o secretário Luiz Alves.
Redação JP
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