Com o aumento da temperatura global e todos os problemas climáticos e de meio ambiente, têm aumentado consideravelmente todos os tipos de infestações por insetos, aracnídeos e outros animais peçonhentos, como os ataques a escorpiões. Além disso, o auto volume de chuva, muito mato em terrenos baldios e altos índices de construções, são esconderijos ideais para os escorpiões. Em Maringá, neste ano há apenas dois registros de acidentes com escorpiões. Em 2024 foram 684.
O secretário de Saúde, Antonio Carlos Nardi, dá dicas de como evitar acidentes. “É preciso evitar o acúmulo de restos de entulho, restos de construção civil, pilhas de tijolos, concretos, onde há muitas madeiras e tábuas e mesmo matos, ou terrenos baldios, beiras de rio, matas ciliares, pois eles entram nas casas, buscando alimento e acabam se escondendo ou indo para o ataque. São animais perigosos e que normalmente se escondem dentro de sapatos, armários ou embaixo de camas, sempre de uma maneira em que ele possa ficar em posição de ataque”, diz.
Ainda segundo ele, é recomendado sempre bater os lençóis, colchas, travesseiros e sapatos. “Também é preciso cuidado com os armários de alimentos, pois podem estar escondidos neles.” Nardi explica que o hospital de referência para atendimento com soro antiescorpiônico é o Hospital Universitário Regional de Maringá (HUM). “Não aguarde nenhum tempo, assim que tiver a picada, vá imediatamente até uma Unidade Básica de Saúde mais próxima ou diretamente no Hospital Universitário. Se possível, coletar o escorpião com muito cuidado em um potinho de vidro e tampá-lo, trazendo ao local de atendimento ou até a Secretaria Municipal de Saúde. É extremamente importante que esses animais sejam examinados pelo laboratório, com uma associação de cuidado integrado, através da saúde pública, da 15ª Regional, da secretaria municipal de saúde, para poder ter todos esses processos de notificação”, alerta.
Maynara Guapo
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