Maringá é uma cidade arborizada e tem 19 áreas verdes, que juntas formam uma imensa floresta com 1,8 milhão de metros quadrados, o que equivale a 173 campos de futebol. Além disso, tem o título de Cidade Árvore do Mundo, reconhecido pela Organização das Nações Unidas (ONU). O município tem muitos parques e áreas de lazer repletos de árvores. O Parque do Ingá, por exemplo, é um dos locais mais populares da Cidade, abriga uma grande variedade de árvores nativas e exóticas, além de lagos, trilhas e espaços para atividades ao ar livre.
Outro ponto importante em relação às árvores em Maringá é a conscientização sobre a preservação. A Cidade valoriza a importância das árvores no equilíbrio ecológico e na qualidade de vida da população. Existem programas de educação ambiental e de incentivo ao plantio e cuidado das árvores, envolvendo tanto os moradores quanto as instituições locais.
Contudo, quando chove sempre cai árvores, gerando dor de cabeça e prejuízos, é o preço que se paga. Por exemplo, os ventos que passaram por Maringá na tarde da última quinta-feira, derrubaram árvores no centro do município, e também nos bairros.
Na região central, avenidas como a João Paulino Vieira Filho os semáforos pararam de funcionar. Na rua Caracas uma árvore caiu sobre um carro. As equipes das secretarias de Limpeza Urbana, Infraestrutura e da Defesa Civil quando venta muito e chove, ficam de prontidão para atender as ocorrências.
Uma ação discutida pela municipalidade é a revisão do Plano de Arborização Urbana (PGAU), regulamentado pelo decreto municipal nº 172/2020 e que determina as diretrizes para a arborização de Maringá. Segundo o regulamento, o plano deve ser revisado a cada cinco anos. Com isso, é preciso fazer uma reavaliação para garantir que o plano de arborização esteja atualizado e alinhado com as necessidades atuais de Maringá.
O diretor-presidente do Instituto Ambiental de Maringá, José Roberto Francisco Behrend explica sobre a importância da integração das secretarias para o trabalho desenvolvido. “A arborização urbana é um pilar fundamental para o desenvolvimento sustentável de nossa cidade. As ações emergenciais são importantes, mas o planejamento de médio e longo prazo e o restabelecimento da produção de mudas no Viveiro Municipal são essenciais para garantirmos uma arborização mais robusta e adaptada às necessidades do nosso município.”
As equipes nas próximas semanas seguem com o trabalho de remoção das árvores secas e que apresentam prioridade de remoção. A Secretaria de Limpeza Urbana e o Instituto Ambiental de Maringá começarão o planejamento da revisão do Plano de Arborização Urbana, com a colaboração de todas as partes envolvidas na elaboração inicial do documento.
INDENIZAÇÕES
Maringá pagou R$ 1,6 milhão em indenizações por quedas de árvores no decorrer do ano passado. Segundo o Maringá Post, as indenizações são resultado de pedidos de ressarcimento de moradores do município por danos causados em imóveis, veículos e também túmulos.
No total foram 196 processos de indenização por quedas de árvores pagos pela gestão pública em 2024. Além disso, os valores chegaram a R$ 1.594.268,73, quantia 60% superior paga pelo município na mesma modalidade de indenização em 2023, quando o Executivo pagou quase R$ 1 milhão em indenizações. Desde 2021, os pagamentos de indenizações por danos causados em quedas de árvores na Cidade foram de quase R$ 4 milhões. Desde o começo deste ano quando a nova gestão assumiu a Prefeitura, Maringá passou a implantar uma reestruturação na gestão da arborização no município e as ações incluem remoção de árvores secas, reestruturação do Viveiro Municipal e revisão técnica do Plano de Arborização Urbana.
Redação JP
Foto PMM