A Câmara Municipal decidiu manter o salário base, sem adicionais, para o presidente interino do Legislativo, vereador Sidnei Telles (Podemos), enquanto aguarda um parecer do Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) sobre a legalidade do reajuste aprovado para a função.
Enquanto o TCE-PR não se manifesta, a Câmara realizará o pagamento dos vencimentos de janeiro nesta quinta-feira (30). Telles receberá R$ 15.193,00, mesma quantia dos demais vereadores, sem acréscimos pelo cargo de presidente, assumido na última semana após o afastamento de Mario Massao Hossokawa. O legislativo seguirá com essa política até a definição do tribunal.
Na última terça-feira, a Câmara encaminhou esclarecimentos ao TCE-PR, destacando que a presidência historicamente recebe um adicional devido às responsabilidades do cargo. No entanto, argumenta que os subsídios nunca ultrapassaram o subteto constitucional e que, portanto, não há irregularidades.
O Legislativo aguarda a resposta do órgão de controle para definir se será necessária a revisão da legislação aprovada em 2022. A expectativa é que, após a decisão, o salário da presidência fique em torno de R$ 19 mil.
PROJETO
O vereador Luiz Neto apresentou à Câmara o Projeto de Lei n° 17.191/2025, que busca regulamentar a instalação, manutenção e revisão dos radares de velocidade na cidade. A proposta pretende garantir que os equipamentos sejam utilizados com critérios técnicos rigorosos, priorizando a segurança viária em vez da arrecadação de multas.
Atualmente, a Cidade conta com 119 radares. O projeto estabelece que a Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) realize estudos técnicos antes da instalação de novos radares, levando em conta fatores como o volume de tráfego e o histórico de acidentes para garantir que os dispositivos sejam instalados apenas em áreas de maior risco.
A proposta também prevê a revisão obrigatória de todos os radares instalados, com prazo máximo de 12 meses para avaliação. Caso aprovado, a Prefeitura será responsável por definir os procedimentos para a implementação da nova legislação.
Alexia Alves
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