A Operação Águia foi deflagrada na cidade mineira de Uberlândia e mandados de busca, apreensão e prisão, foram cumpridos também em Maringá.
De acordo com o Ministério Público de Minas Gerais, a operação conjunta com a participação de dezenas agentes públicos de Uberlândia e Maringá tinha como alvo um grupo liderado por herdeiros de um antigo contraventor que comandava o jogo do bicho em Minas e no Paraná. De acordo com o delegado Marcos Tadeu de Brito, a organização criminosa possui um modelo operacional bem estruturado, para explorar o jogo do bicho via internet. A Orcrim usa empresas de fachada e com as facilidades oferecidas pela Internet se expande com espantosa rapidez para várias regiões do país, usando inclusive empresas de fachada para lavar o dinheiro ilícito obtido com a contravenção. “Hoje, temos jogos do bicho feitos eletronicamente e, com uso da internet, foi se expandindo. Da mesma forma que o crime de expandiu, as forças de segurança também aprimoraram seu modo de agir”, disse o Delegado.
O nome água, dado à operação, tem a ver com o símbolo usado pelo grupo criminoso investigado, que tem uma águia impresso nos comprovantes de apostas e nas lojas por eles exploradas. O Gaeco de Maringá também atuou na fase investigativa e agora na execução das ordens judiciais expedidas pela justiça de Uberlândia. Durante tudo o dia de ontem foram cumpridos nas duas cidades, 32 mandados de busca e apreensão e 13 de prisão preventiva, além do afastamento de servidores públicos suspeitos de envolvimento com a contravenção penal.
Redação JP
Foto- Gaeco
