![fogueteiro](https://i0.wp.com/www.maringamais.com.br/wp-content/uploads/2025/02/fogueteiro.jpeg?resize=275%2C183&ssl=1)
Em um novo capítulo do caso envolvendo o vereador Odair de Oliveira Lima, conhecido como Odair Fogueteiro (Progressistas), uma recente decisão judicial determinou que ele perca o mandato. O Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR) concluiu que o político não deveria ter sido diplomado, uma vez que sua eleição estava marcada por irregularidades relacionadas a acusações de nepotismo.
Essa decisão é um desdobramento de um processo mais amplo, que envolve outros vereadores da cidade já condenados por práticas de nepotismo, como os ex-parlamentares Belino Bravin Filho (PSD) e Altamir Antônio dos Santos (Podemos). O caso de Fogueteiro remonta a 2006, quando ele foi acusado de nepotismo em um processo que resultou na suspensão dos seus direitos políticos.
Embora a candidatura de Fogueteiro tenha sido inicialmente indeferida, uma liminar permitiu que ele disputasse as eleições e fosse diplomado, enquanto recorre à ação do nepotismo.
Em meio a essa situação, a Câmara Municipal também vive uma nova reviravolta. Nesta terça-feira, o presidente interino da Câmara, Sidnei Telles, leu uma notificação extrajudicial enviada por Onivaldo Barris, ex-vereador e suplente de Fogueteiro, que pleiteia o preenchimento do cargo.
Telles explicou que a notificação será analisada pela Procuradoria Jurídica do Legislativo, que avaliará os próximos passos a serem seguidos, conforme as determinações judiciais.
Procurado pela reportagem, Odair Fogueteiro não se pronunciou sobre o assunto até o momento. A decisão judicial e seus desdobramentos ainda estão sendo aguardados pela população, que acompanha com atenção os rumos dessa questão e as implicações para a política local.
Alexia Alves
Foto – Reprodução