Início Destaques do Dia Obra do Trevo do Catuaí está 26% concluída

Obra do Trevo do Catuaí está 26% concluída

A implantação do novo viaduto na BR-376, em Maringá, conhecida como Trevo do Catuaí, entrou em uma nova fase. A obra agora está na etapa de escavação da ilha central, preparando o local para o rebaixamento da pista da rodovia.

O projeto, administrado e fiscalizado pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER/PR), autarquia vinculada à Secretaria de Infraestrutura e Logística (SEIL), visa melhorar a fluidez do tráfego na região Noroeste do estado.

Na última semana, começaram a ser realizados desvios de tráfego para permitir o andamento das obras. As novas vias marginais, ruas municipais e uma pista provisória no eixo da BR-376 estão sendo utilizadas para desviar o fluxo de veículos do trevo, enquanto os trabalhos de escavação e rebaixamento acontecem.

A interseção, que recebe o fluxo de veículos da PR-317 e da Avenida João Pereira, continuará funcionando em nível e será conectada ao novo viaduto por meio de duas passagens superiores paralelas, criando uma espécie de rotatória para organizar o tráfego.

A obra está em andamento desde junho do ano passado e, de acordo com a medição mais recente, realizada em janeiro, está 26,40% concluída. O investimento total no projeto é de R$ 49 milhões, e os serviços mais avançados incluem a implantação do sistema de drenagem, terraplenagem e pavimentação das vias marginais.

A contenção do terreno também já foi iniciada, com a fabricação de peças de concreto para garantir a estabilidade do local. Além disso, passarelas metálicas estão sendo construídas, com a fabricação das peças já em andamento. Essas passarelas vão contribuir para a segurança dos pedestres na região.

A obra também prevê melhorias no sistema viário, incluindo a instalação de dispositivos de segurança, nova sinalização vertical e horizontal, e iluminação pública.

Com as mudanças no tráfego devido aos desvios, os motoristas devem estar atentos à sinalização provisória, que indica as rotas alternativas. Para Isadora Zirondi Mordegan, moradora de Paiçandu e estudante universitária, o caminho se tornou uma grande dor de cabeça. “Preciso passar no trecho todos os dias, para conseguir ir até a faculdade. Um trecho que eu costumava demorar cerca de 20 minutos, agora demoro 50”, comentou ela.

Mordegan também comenta sobre as rotas alternativas. Para a aluna, desviar de seu caminho habitual é um problema, já que envolve também o gasto de combustível e a reorganização de seu tempo. “A obra é necessária, mas acho que poderia ter sido melhor organizada, no geral. São milhares de pessoas que passam aqui todos os dias e, em alguns casos, não tem outro caminho”, falou.

As autoridades recomendam que os usuários da rodovia redobrem a atenção e cautela ao transitar pela área da obra, para evitar acidentes e garantir a segurança de todos.

Alexia Alves
Foto – DER

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