
Nesta quinta-feira, 20, o governador Ratinho Junior estará em Maringá para o lançamento oficial do início das obras do gasoduto que, em breve, fará parte do projeto de expansão da rede de gás natural no Paraná.
A iniciativa é da Companhia Paranaense de Gás (Compagas), concessionária responsável pelo serviço, e contará com um investimento de R$ 505 milhões nos próximos cinco anos.
Deste total, R$ 100 milhões serão destinados à primeira fase do gasoduto na Cidade, que contará com 2,5 km de extensão. Ao longo de sua implementação, até 2029, a rede do município será expandida para um total de 20 km.
Além disso, o projeto prevê a expansão da rede em Londrina, que contará com 70 km de gasoduto interligando as duas cidades. A grande novidade do projeto é o uso do biometano como combustível, produzido a partir dos resíduos orgânicos coletados em Maringá e depositados no aterro sanitário local.
Segundo o presidente da Compagas, Rafael Lamastra Junior, o biometano será produzido a partir de matéria orgânica, como cana-de-açúcar, resíduos de fezes de animais e restos de mandioca, entre outros.
Esse material passará por um processo de biodigestão para se transformar em biometano, que é quimicamente igual ao gás natural, mas com um impacto ambiental muito menor.
Lamastra também comenta que a indústria será o principal segmento atendido pelo novo gasoduto, com clientes já definidos. Além disso, a rede de gás também atenderá clientes residenciais, como já acontece em Londrina.
Alexia Alves
Foto – Reprodução