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A Prefeitura prevê um gasto de aproximadamente R$ 56,6 milhões com contas de energia elétrica para os prédios públicos do município em 2025. O valor consta no contrato de prestação de serviços com a Companhia Paranaense de Energia (Copel), cuja renovação por mais 12 meses foi publicada no Portal da Transparência na última quinta-feira. Este é o quinto aditivo consecutivo ao contrato, que tem sido renovado via Inexigibilidade de Licitação.
Na prática, a Cidade estima pagar cerca de R$ 4,7 milhões por mês em contas de energia elétrica para manter a infraestrutura pública em funcionamento. Esses custos são baseados em estimativas, e, embora o município tenha reservado os recursos por pasta, isso não significa que todo o valor será efetivamente gasto.
Em 2024, por exemplo, o orçamento previsto para o custeio de energia foi de R$ 56 milhões, dos quais cerca de R$ 500 mil não foram utilizados, ficando como saldo para este ano.
Dos R$ 56,6 milhões estimados para 2025, o maior gasto será destinado ao serviço de iluminação pública, com uma previsão de R$ 20 milhões (cerca de 35% do total). Esse montante é necessário para manter as luzes dos postes da cidade acesas ao longo do ano.
Em segundo lugar, a iluminação das escolas e Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs) representará um custo de aproximadamente R$ 9,5 milhões.
O Hospital Municipal e as unidades da Rede Municipal de Saúde, como as UBSs, também têm contas de luz elevadas, com um custo estimado em R$ 3 milhões cada. A iluminação de espaços esportivos, incluindo o Estádio Regional Willie Davids, também soma R$ 3 milhões. Já o Terminal Intermodal de Maringá, tem uma previsão de gasto de R$ 1 milhão para manter a iluminação do local.
Além desses principais itens, o município também inclui na tabela de gastos com energia elétrica despesas com secretarias municipais de Segurança Pública e Mobilidade Urbana.
Para manter as câmeras de segurança da cidade funcionando, está previsto um gasto de R$ 100 mil. Já para o funcionamento dos semáforos e radares, o município estimou um custo de R$ 700 mil em 2025.
Alexia Alves
Foto – Reprodução