A Prefeitura convocou o Conselho de Desenvolvimento Econômico de Maringá (Codem), ontem, para realizar uma série de estudos técnicos voltados para projetos estruturantes na Cidade.
Entre os principais projetos, estão iniciativas que visam melhorar a mobilidade urbana, requalificar o Eixo Monumental, revitalizar a Praça Napoleão Moreira da Silva e avaliar a viabilidade da tarifa zero no transporte coletivo.
De acordo com Marco Tadeu Barbosa, presidente da Câmara Técnica de Urbanismo do Codem, os projetos em estudo abordam questões essenciais para o desenvolvimento do município, especialmente do ponto de vista urbanístico.
Entre as propostas, observa-se a transposição da Universidade Estadual de Maringá (UEM), a continuidade da Avenida Herval e a requalificação da Vila Esperança, região que possui ruas menores em comparação com o restante da Cidade.
Barbosa destaca, no entanto, que a implementação dessas demandas exige mais do que a vontade de gestores públicos e da sociedade civil, sendo necessário um aprofundado estudo técnico.
“Maringá foi planejada para cerca de 200 mil habitantes e hoje já ultrapassa os 400 mil, sem contar as cidades vizinhas. O papel do Codem é realizar esses estudos, reunir especialistas, promover intercâmbios com profissionais de outros estados e até de outros países, discutir os projetos e, em parceria com os técnicos da prefeitura, encontrar as melhores soluções para a cidade como um todo”, afirmou Barbosa.
A revisão do plano diretor, a mobilidade urbana e a logística de Maringá são demandas que o Codem já vinha estudando, e agora, com a nova administração, outras questões também entram na pauta.
“Desde a estruturação da Câmara Técnica, trabalhamos em questões como a mobilidade urbana e o planejamento da cidade. Agora, com o novo governo, surgiram novas demandas que são fundamentais para o futuro de Maringá”, disse Barbosa.
Um dos projetos em andamento já há algum tempo é o planejamento para a região do aeroporto, com ênfase no zoneamento da área e na criação de uma estrutura de alfandegagem.
Marco Tadeu Barbosa ressalta a importância do aeroporto não apenas como um ponto de embarque e desembarque de passageiros, mas como um potencial indutor de novos negócios e investimentos para o município. “Quando pensamos no aeroporto, não podemos vê-lo apenas como um terminal de passageiros. O modelo que está sendo desenhado para ele é justamente para que ele se torne um polo gerador de negócios. A ideia é transformar essa infraestrutura em um facilitador de novos investimentos e empresas para Maringá”, explicou.
Alexia Alves
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