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Maringá pode se tornar Capital Nacional do Associativismo

A Câmara Municipal sediou uma audiência pública, promovida pela Comissão de Políticas Gerais (CPG), com o principal objetivo de discutir o processo que visa reconhecer Maringá como a Capital Nacional do Associativismo.

A proposta, em tramitação no Congresso Nacional, foi apresentada por meio dos projetos de lei 5420/2019, de autoria do deputado federal Luiz Nishimori (PSD), e 52089/2019, do senador Flávio Arns (PSD), e aguarda parecer da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara dos Deputados.

A vereadora Akemi Nishimori (PSD), presidente da Comissão de Políticas Gerais, iniciou a audiência destacando a trajetória de Maringá como um polo de cooperativas e associações.

Ela ressaltou que a Cidade é reconhecida por sua forte tradição associativa, abrangendo diversos segmentos como saúde, agropecuária, trabalho e produção. “Maringá tem tudo a ver com o associativismo. Em todos os serviços, estamos presentes. A cidade é um ímã de coisas boas, e este projeto irá atrair cada vez mais empresas e serviços”, afirmou.

O deputado federal Luiz Nishimori, autor do projeto de lei, também participou da audiência e reforçou o papel essencial da Cidade no fortalecimento do associativismo em todo o Brasil.

“Maringá se destaca não só pela qualidade de vida, mas pelo impacto do associativismo no crescimento econômico e social. O cooperativismo é um movimento que une as pessoas e gera desenvolvimento. A cidade merece esse reconhecimento, e estamos trabalhando para que o projeto seja aprovado o mais rápido possível”, declarou o parlamentar.

O prefeito Silvio Barros também marcou presença no evento e destacou a importância do título para o município, que já é uma referência nacional em diversos setores. “Maringá é um exemplo no Brasil, com cooperativas e entidades líderes em áreas como agronegócio e setor financeiro. O título de Capital Nacional do Associativismo é apenas um reconhecimento do que já fazemos, um reflexo da nossa capacidade de gerar boas práticas e desenvolvimento”, afirmou o prefeito.

Barros também destacou o impacto potencial do reconhecimento, ressaltando que a visibilidade trazida pelo título pode abrir portas para novas políticas públicas, atrair investimentos e servir como modelo para outras cidades brasileiras.

EXPECTATIVAS

Além disso, o prefeito propôs que, com o título, Maringá possa se tornar um centro de capacitação para outras cidades, por meio da criação de uma universidade do associativismo. A ideia é que gestores públicos e privados de outros municípios possam aprender com a experiência do município e implementar boas práticas de associativismo em suas próprias comunidades.

Angelo Zussa, analista da Unicampo, cooperativa com mais de 12 mil funcionários, expressou a expectativa de que o título aumente a visibilidade da Cidade no cenário nacional. “Maringá se tornará ainda mais notória, o que facilitará o contato com o setor cooperativo e permitirá o crescimento de empresas. Nossa cooperativa, que nasceu dentro da Cocamar, é um exemplo de como o associativismo pode ser um motor de desenvolvimento”.

O associativismo é, em essência, a união de pessoas ou entidades com interesses e necessidades comuns, com o objetivo de atingir metas coletivas. Esse modelo é garantido pela Constituição Federal no artigo 5º, inciso XVII, e é visto como um instrumento poderoso para fortalecer setores econômicos, sociais e culturais.

Redação JP
Foto – CMM

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