
A Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), por meio da Coordenadoria Estadual de Vigilância Ambiental, divulgou ontem, 11, o mais recente informe semanal sobre a dengue no Paraná, confirmando duas mortes para 15ª Regional de Saúde (RS) de Maringá, nas cidades de Itambé e Mandaguaçu.
Com 1.103 casos confirmados, Maringá ocupa a terceira posição entre as Regionais de Saúde com os maiores números de casos confirmados da doença, atrás apenas de Paranavaí e Londrina e está classificada como alto risco.
Os falecimentos na 15ª Regional de Saúde, assim como os outros registrados em diversas partes do Estado, ocorreram entre janeiro e fevereiro de 2025, e as vítimas tinham comorbidades associadas, o que aumenta o risco de complicações graves decorrentes da doença.
O levantamento mostra um aumento preocupante no número de casos da doença, com 2.572 novos registros e seis óbitos confirmados em todo o Paraná.
O total de notificações da doença no novo ano epidemiológico de 2025 chegou a 56.907, com 11.993 diagnósticos confirmados e dez mortes, sendo que as vítimas possuem idades entre 46 e 99 anos e apresentavam comorbidades.
Além da dengue, o informe semanal também trouxe dados sobre outras doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti, como Chikungunya e Zika. No Paraná, foram confirmados 478 casos de Chikungunya, com um total de 1.279 notificações. Já em relação ao Zika vírus, foram registradas 23 notificações, mas nenhum caso foi confirmado até o momento.
De acordo com a Prefeitura, os agentes de combate às endemias atuam diariamente no combate ao mosquito transmissor da dengue, com mais de 90 mil visitas domiciliares nos dois primeiros meses deste ano. Durante as inspeções, os agentes de combate às endemias identificaram larvas do mosquito Aedes aegypti em aproximadamente 3.600 imóveis.
Além de visitas domiciliares em residências, depósitos, terrenos baldios e estabelecimentos comerciais, a Prefeitura também monitora quinzenalmente 134 locais com potenciais focos de dengue, como borracharias, ferros-velhos, estabelecimentos comerciais, grandes empresas e residências de pessoas consideradas acumuladoras.
Da Redação
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