
A Prefeitura de Maringá rescindiu o contrato com a empreiteira responsável pela reforma do Terminal Rodoviário Vereador Dr. Jamil Josepetti, de acordo com o Portal da Transparência. Iniciada em fevereiro de 2021, a reforma sofreu múltiplas paralisações e acréscimos financeiros, ultrapassando R$ 2,7 milhões em aditivos e reajustes contratuais. Apesar das prorrogações, a execução da obra não chegou a 30%.
O contrato original, firmado em 22 de fevereiro de 2022, previa a conclusão da reforma em 12 meses, com um orçamento inicial estimado em R$ 10 milhões. No entanto, a obra enfrentou uma série de problemas. A primeira empresa contratada abandonou o projeto em janeiro de 2022, alegando falta de frentes de trabalho. A segunda colocada no processo licitatório assumiu o serviço em maio do mesmo ano, mas também não conseguiu cumprir os prazos estabelecidos.
Até outubro de 2024, o custo da obra havia aumentado em R$ 2,7 milhões, sendo R$ 1,3 milhão em aditivos de valor e R$ 1,4 milhão em reajustes contratuais. Além disso, o contrato foi prorrogado por 15 vezes pela administração municipal anterior, sem que houvesse avanços significativos na reforma do terminal.
Os atrasos e a rescisão contratual impactam diretamente os usuários do Terminal Rodoviário de Maringá, um dos principais pontos de embarque e desembarque da Cidade.
Giovanna de Oliveira Vasconcelos, usuária frequente do local, expressou sua frustração com as obras que ainda não foram concluídas. “Pego ônibus quase duas vezes por mês para viajar para minha cidade e, sinceramente, a reforma tem atrapalhado bastante. O segundo andar, principalmente, está difícil de transitar com malas em meio a tantas obras que parecem não ter fim”, comentou.
Em nota, a Prefeitura de Maringá informou que o processo de rescisão do contrato foi iniciado no ano passado e concluído neste ano, com a execução de melhorias essenciais, como a reforma dos sanitários. A administração também declarou que as secretarias de Obras Públicas e Mobilidade Urbana estão analisando os próximos passos para a continuidade da reforma.
Da Redação
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