
Maringá é a cidade com o melhor desempenho no Ranking do Saneamento 2024, divulgado pelo Instituto Trata Brasil (ITB) em parceria com a GO Associados. A pesquisa, que analisa os 100 maiores municípios do Brasil, coloca a Cidade no topo da lista, seguida de São José do Rio Preto (SP) e Campinas (SP). O município é destaque pela cobertura de serviços essenciais de saneamento básico, como água tratada e esgoto coletado e tratado.
Maringá obteve a pontuação máxima nos indicadores de “Nível de Atendimento”, “Melhoria do Atendimento” e “Eficiência”, com 99% de sua população atendida com água tratada e mais de 90% com esgoto coletado e tratado, atendendo aos critérios definidos pela Lei 14.026/2020, que estabelece a universalização do saneamento até 2033.
De acordo com os dados do estudo, o investimento médio por habitante no município é de R$ 57,21 por ano, com um investimento total de R$ 117,18 milhões no período de 2018 a 2022, voltados para melhorias na infraestrutura de saneamento.
Além de Maringá, outras cidades do Paraná se destacam no Ranking do Saneamento 2024. Cascavel ocupa a 9ª posição, Ponta Grossa está em 10º, Foz do Iguaçu ocupa a 13ª posição e Londrina é a 14ª colocada. Esses municípios paranaenses apresentaram resultados expressivos no atendimento a serviços básicos de saneamento, refletindo o investimento na melhoria da infraestrutura de água e esgoto.
O Instituto Trata Brasil (ITB) é uma organização sem fins lucrativos que, desde 2007, acompanha a situação do saneamento básico no Brasil, com o objetivo de promover a universalização do acesso à água potável e ao tratamento de esgoto. O Ranking do Saneamento 2024 é uma das principais ferramentas do instituto para monitorar a situação do saneamento no país, fornecendo dados e análises para orientar políticas públicas no setor.
O estudo é baseado nos dados do Sistema Nacional de Informações sobre Saneamento (SNIS) e busca destacar os avanços, identificar as falhas e propor soluções para um sistema de saneamento mais eficiente em todo o Brasil.
PANORAMA
O estudo também mostra que, entre 2021 e 2022, a coleta de esgoto aumentou apenas 0,2 ponto percentual, passando de 55,8% para 56%. O tratamento de esgoto teve um aumento mais expressivo, subindo de 51,2% para 52,2%, mas os avanços ainda são modestos diante das necessidades do país.
No total, mais de 5,2 mil piscinas olímpicas de esgoto sem tratamento são despejadas no meio ambiente todos os dias, evidenciando as deficiências do sistema de saneamento em várias regiões do Brasil.
Da Redação
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