
O Governo do Estado do Paraná iniciou o processo licitatório para a criação de 20 Centrais de Atendimento ao Cidadão em diversas cidades do Estado, incluindo Maringá. O objetivo é centralizar serviços essenciais, como a emissão de documentos e o acesso a programas estaduais, em um único local, proporcionando um atendimento mais ágil e desburocratizado à população.
Três consórcios se apresentaram para administrar as novas unidades, sendo que o Consórcio Descomplica Paraná foi desclassificado do processo licitatório devido ao descumprimento de exigências no edital. Agora, as propostas das duas entidades remanescentes, Cidadão Paranaense e Cix Experience Paraná, serão analisadas pelos técnicos da Secretaria da Administração e da Previdência (Seap), com previsão de conclusão da avaliação em 15 dias. A próxima etapa será a análise das propostas de preços, com a homologação do vencedor prevista para os próximos meses.
Maringá, uma das maiores cidades do estado, será uma das contempladas com uma dessas unidades, o que representa um avanço significativo para o município. O objetivo é oferecer um serviço mais eficiente e integrado, permitindo que os cidadãos resolvam diversas pendências em um único local, como a emissão de RGs, CNHs, alvarás e outros serviços essenciais.
A expectativa é que a primeira fase da implantação, que inclui as unidades de Maringá, Foz do Iguaçu, Londrina e São José dos Pinhais, seja concluída em até seis meses após a assinatura do contrato. As centrais funcionarão de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, com uma capacidade de atendimento de até 7 milhões de atendimentos anuais em todo o estado.
Com o modelo de centralização proposto, o Governo do Estado visa reduzir custos e melhorar a eficiência operacional, o que trará vantagens tanto para o cidadão quanto para o poder público. Um estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) aponta que a gestão privada das unidades permitirá uma redução significativa nos gastos, com o custo de cada atendimento passando de R$ 88 para R$ 29,91, o que resultará em uma economia de cerca de R$ 1,9 bilhão nos próximos cinco anos.
Além da digitalização dos serviços, que permitirá um atendimento mais rápido e integrado, as unidades também contarão com um sistema de avaliação do serviço prestado, permitindo que os cidadãos deem seu feedback sobre o atendimento recebido. O modelo também prevê a capacitação dos funcionários para o uso de sistemas digitais, o que promete agilizar ainda mais o processo de emissão de documentos e outros serviços.
O superintendente geral de Governança de Serviços e Dados do Paraná, Leandro Moura, destacou a importância do projeto, afirmando que ele está alinhado com a estratégia do Governo do Estado de melhorar a qualidade e a agilidade dos serviços públicos prestados à população. Para Maringá, a implantação dessa central representa um grande passo no sentido de modernizar o atendimento público e facilitar a vida do cidadão.
Da Redação
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