
A operação levou às ruas de Maringá nesta sexta-feira cerca de 20 policiais, que usaram cães farejadores e até helicóptero para cumprir mandados de prisão e de busca e apreensão
A Polícia Civil, por meio do núcleo local do Denarc, deu continuidade à operação iniciada em 2024 , tendo como alvo um repórter policial da cidade, suspeito de repassar informações de operações policiais a uma organização criminosa. Os mandados judiciais cumpridos ontem eram cinco ao todo, quatro de busca e apreensão e um de prisão preventiva. As investigações avançaram a partir de análise do telefone de um membro da quadrilha, já falecido. Somadas a isso, estão as evidências de vazamento de informações sigilosas, que permitiam à organização criminosa se antecipar à atuação da Polícia.
A análise do telefone periciado mostrou que informações estratégicas eram repassadas para o grupo criminoso. De acordo com o delegado Leandro Roque Munin, há provas consistentes do modus operandi da Orcrim, o que significa que após concluído o inquérito, novos mandados de prisão serão expedidos pela justiça. “Essa fase da investigação aprofunda as descobertas feitas anteriormente e mira diretamente no vazamento de informações sigilosas, que comprometem a segurança pública e fortalecem organizações criminosas. Seguimos firmes no combate à corrupção e ao crime organizado”, detalhou o delegado Leandro Roque Munin, responsável pela operação.
Da Redação
Foto – Denarc