O Procon de Maringá tem recebido um número crescente de denúncias relacionadas a fios caídos em vias públicas. Segundo Adeílson Renato, responsável pela comunicação do órgão, foram registradas 63 queixas de janeiro até o momento sobre o assunto, as quais chegaram através do telefone 156 e foram imediatamente repassadas ao Procon para averiguação e providências.
Na última sexta-feira, uma das denúncias mais recentes foi registrada referente à rua Itamar Orlando Soares, localizada na zona 07, próximo à Universidade Estadual de Maringá. No local, uma grande quantidade de fios estava caída nas proximidades da via pública, criando um risco iminente de acidentes para motoristas e pedestres.
Equipes do Procon se deslocaram rapidamente até o local e constataram a gravidade da situação. Diante disso, o órgão acionou de imediato a Companhia Paranaense de Energia (Copel), responsável pelos postes na Cidade, e as empresas de telecomunicações envolvidas, notificando-as sobre a necessidade urgente de remoção dos fios.
Além disso, a Secretaria Municipal de Mobilidade (Semob) também foi acionada para indicar o perigo na via pública até que o serviço fosse concluído. Graças à rápida atuação das equipes envolvidas, os fios caídos foram retirados no final da tarde do mesmo dia.
Adeílson Renato destacou que a Copel foi formalmente notificada sobre o ocorrido e que o Procon acompanhará o atendimento da demanda para garantir que o problema seja resolvido adequadamente.
O coordenador também ressaltou a importância de os consumidores registrarem suas denúncias sobre situações semelhantes por meio do telefone 156, para que o Procon possa atuar na resolução de problemas que afetem a segurança e o bem-estar da população.
HISTÓRICO
A questão dos fios caídos em Maringá não é uma novidade, especialmente em decorrência de incidentes que continuam a afetar a segurança e o tráfego na cidade. Em abril de 2021, a Câmara Municipal aprovou a Lei nº 11.256, de autoria dos vereadores Belino Bravin Filho, Sidnei Oliveira Telles Filho, Altamir Antônio dos Santos, Alex Sandro de Oliveira Chaves, Flávio Mantovani e Ana Lúcia Rodrigues. Esta lei, que ainda está em vigor, obriga as concessionárias responsáveis pela rede aérea a removerem cabos e fios excedentes, inutilizados ou sem uso.
A legislação estabelece que, em caso de descumprimento, os infratores deverão pagar uma multa de R$ 10 mil, que será corrigida anualmente pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para cada ocorrência não regularizada.
Além disso, a Copel, companhia de energia responsável, já foi multada em 2022 em R$ 4.781.111,11 milhões por fios soltos em vias públicas. A multa obrigou a empresa a apresentar um cronograma de vistoria para retirar os fios soltos em diversos pontos da Cidade. No entanto, o problema persiste, levando a um aumento nas reclamações da população.
Da Redação
Foto – Procon
