Na última sexta-feira, 4, a Prefeitura de Maringá e o Hospital da Criança deram um importante passo para diminuir o tempo de espera por cirurgias pediátricas no município. Em parceria com a 15ª Regional de Saúde e a Secretaria Estadual de Saúde (Sesa-PR), foi realizado o primeiro mutirão para consultas pré-operatórias de postectomia (circuncisão) em crianças e adolescentes de até 14 anos.
O evento atendeu 80 pacientes, sendo 40 da Cidade e outros 40 provenientes de municípios das macrorregiões noroeste e norte do Paraná. Durante a ação, as crianças passaram por consultas com anestesistas e cirurgiões pediátricos, para avaliação da necessidade de intervenção cirúrgica. Do total de atendidos, 20 já passarão por cirurgias no próximo sábado, 12, enquanto os demais procedimentos serão realizados ao longo do mês.
Os mutirões fazem parte de um planejamento estratégico da Secretaria de Saúde e do Hospital da Criança, com o objetivo de ampliar o acesso a atendimentos especializados e reduzir a fila de espera por cirurgias. Além disso, já estão agendados outros dois mutirões para os dias 19 e 26 de abril, focados em cirurgias otorrinolaringológicas.
O secretário de Saúde de Maringá, Antonio Carlos Nardi, destacou a importância dessa iniciativa, afirmando que a cidade foi escolhida como a primeira cidade-piloto do Programa Mais Acesso a Especialistas no Paraná, uma ação do Ministério da Saúde para diminuir a fila de espera por atendimentos especializados em todo o Estado.
“Estamos empenhados em agilizar o atendimento na cidade e proporcionar uma melhor qualidade de vida à população. O mutirão representa um avanço importante para a saúde pública de Maringá”, afirmou Nardi.
A diretora-geral do Hospital da Criança, Dea Márcia Magalhães, também ressaltou que os mutirões vão além de números e estatísticas. “Essa ação impacta diretamente a qualidade de vida das crianças e o bem-estar de suas famílias. Além disso, nos permite aprimorar os processos assistenciais, fortalecer a integração entre as equipes e reforçar nosso compromisso com a regionalização da saúde infantil”, disse.
Da Redação
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