
Apenas nos três primeiros meses de 2025, Maringá registrou 13 postes danificados por colisões, segundo dados divulgados pela Companhia Paranaense de Energia (Copel). Os danos causam prejuízos financeiros significativos, interrompem o fornecimento de energia para milhares de consumidores e expõem a população a riscos sérios de acidentes com a rede elétrica.
Em todo o Estado, foram 877 postes quebrados de janeiro a março, uma média de quase 10 por dia, o que gerou um prejuízo total de aproximadamente R$ 4,8 milhões. O valor médio cobrado por poste danificado é de R$ 5.520, sendo o motorista responsável pelo acidente quem arca com os custos.
No comparativo estadual, a Cidade aparece com 13 ocorrências neste início de ano, o que representa uma leve melhora em relação ao histórico recente. Em 2023, o município teve 141 postes danificados, gerando um prejuízo estimado de mais de R$ 600 mil. Já Sarandi contabilizou cinco ocorrências e Paiçandu apenas um.
Apesar da redução, a Copel alerta que os números seguem elevados e preocupam, especialmente pelo impacto direto à população. “Essas ocorrências vão além do prejuízo financeiro e da falta de luz. São também uma ameaça à segurança pública, pois a rede elétrica danificada exposta em vias urbanas representa alto risco de acidentes mais graves”, afirma Rafael Radaskievcz, gerente do Departamento de Projetos da Copel.
Em caso de colisão com poste, a Copel orienta que o motorista permaneça no veículo até a chegada da equipe técnica. Se for necessário sair, deve-se saltar com os dois pés juntos para evitar choques elétricos. A empresa também realiza campanhas educativas para prevenir acidentes e conscientizar sobre os riscos e prejuízos causados. A responsabilidade pelo dano é do condutor e os custos são cobrados.
Curitiba lidera o número de postes danificados em 2025, com 85 casos. No Paraná, houve 112 ocorrências a menos em comparação ao ano anterior, quando o prejuízo chegou a R$ 5,4 milhões.
Da Redação
Foto – Copel