Referimo-nos ao Papa Francisco, Francisco Candido Xavier, o Chico Xavier, e Francisco de Assis, o Santo. Alguns poderão dizer que eles são espíritos iluminados, mas penso que ser luz, ou de luz, como queiramos, é diferente de ser iluminado, embora para sermos iluminados, é preciso que sejamos receptivos à luz que vem de Deus, e de seres que tenham luz.
O Papa Francisco e Chico Xavier são seres tão adiantados, espiritualmente, discípulos de São Francisco de Assis, que puderam, e são poucos que podem, escolher ou sugerir o dia que queriam voltar ao Mundo Espiritual, com a morte do corpo físico. Chico havia dito que gostaria que fosse em dia de muita alegria do povo brasileiro, e certamente não foi por acaso que morreu no dia 30 de junho de 2002, quando a seleção brasileira havia conquistado o penta campeonato mundial de futebol no Japão.
O Papa, que clinicamente esteve à beira da morte, internado com problemas pulmonares, período em que extremistas , explicitamente, por incrível que pareça , torceram pela sua morte, acusando-o de ser comunista, saiu da situação e não dava sinais que deixaria o mundo físico, agora, com uma recuperação, surpreendente aos olhos da medicina, e até para as pessoas que o queriam bem, escolheu, acredito, que o seu passamento ocorresse logo após as celebrações da páscoa.
No domingo pessoas presentes explodiram em aplausos quando uma banda militar deu início a uma série de hinos da Santa Sé e da Itália e Francisco acenou da varanda, dizendo: ‘Irmãos e irmãs, feliz páscoa’ e pediu a um assessor que lesse a benção. Depois desceu, andou no papamóvel pela multidão na praça de São Pedro. Ele não celebrou a Missa de Páscoa na praça, delegando-a ao Cardeal Angelo Comastri, arcipreste aposentado da Basílica de São Pedro, que leu seu discurso.
Sua última mensagem ao Mundo, foi, em resumo: ‘Maria Madalena, ao ver que a pedra do sepulcro tinha sido removida, começou a correr para ir avisar Pedro e João. Também os dois discípulos, tendo recebido aquela surpreendente notícia, saíram e – diz o Evangelho – «corriam os dois juntos» (Jo 20, 4). Os protagonistas dos relatos pascais correm todos! E este “correr” exprime, por um lado, a preocupação de que tivessem levado o corpo do Senhor; mas, por outro lado, a corrida de Maria Madalena, de Pedro e de João fala do desejo, do impulso do coração, da atitude interior de quem se põe à procura de Jesus. Ele, com efeito, ressuscitou dos mortos e, portanto, já não se encontra no túmulo. É preciso procurá-lo noutro lugar.(…)
Irmãos e irmãs, aqui está a maior esperança da nossa vida: podemos viver esta existência pobre, frágil e ferida agarrados a Cristo, porque Ele venceu a morte, vence a nossa escuridão e vencerá as trevas do mundo, para nos fazer viver com Ele na alegria, para sempre. (…) na maravilha da fé pascal, trazendo no coração todas as expetativas de paz e libertação, podemos dizer: Convosco, Senhor, tudo é novo. Convosco, tudo recomeça.’
Sobre a missão espiritual, em 2015, durante o encontro com o Papa no Vaticano, o médium Divaldo Franco afirma que enquanto participava de uma audiência, viu ao lado dele, as figuras espirituais de Francisco de Assis e a , Irmã Clara. Nesse instante, Joanna de Ângelis teria aparecido e apontado para o pontífice, declarando: “Ele foi um dos primeiros 200 espíritos, que a convite de Jesus aceitaram reencarnar, mesmo já não precisando, para ajudar na transformação do Planeta, que já estão na Terra”. Revelou ainda que Francisco de Assis também está entre os espíritos que retornarão, a pedido de Jesus, para contribuir com essa regeneração espiritual dos doentes que ainda somos, na maioria.
Chico Xavier, deve atuar no Mundo Espiritual ao lado do Papa Francisco e outros Espíritos de luz, no trabalho de difusão, aqui, dos ensinos do Mestre de Nazaré, para um cristianismo de verdade, sem extremismos, onde o amor prevaleça até para trevosos da atualidade.
Akino Maringá, colaborador
Foto – IA
