
De acordo com os dados do Censo Escolar 2024, Maringá segue acompanhando a tendência de expansão da educação em tempo integral, tanto no estado do Paraná quanto no cenário nacional. Aproximadamente 64,97% das escolas de Maringá são públicas, sendo 28,38% estaduais e 36,59% municipais.
Além disso, 99,83% das escolas estão localizadas em áreas urbanas, o que reflete a concentração do ensino em áreas centrais. Entre os números mais relevantes, Maringá também se destaca pelo aumento das escolas com jornada integral, com 31,48% delas oferecendo essa modalidade de ensino, alinhando-se com as políticas públicas estaduais e nacionais para ampliar a carga horária e melhorar a qualidade da educação.
No que se refere à distribuição de alunos, 51,01% são homens, mostrando uma ligeira predominância do sexo masculino nas matrículas das escolas municipais.
Em relação às horas diárias de aula, Maringá apresenta uma média de 7,9 horas diárias na educação infantil, 5,4 horas no ensino fundamental e 5,5 horas no ensino médio, destacando um esforço contínuo para aumentar a carga horária e oferecer uma educação mais completa e diversificada.
A expansão da jornada escolar em Maringá segue a tendência observada no Paraná, que registrou um aumento significativo no número de matrículas em tempo integral, especialmente no ensino fundamental e médio.
Ainda ontem, a Prefeitura de Maringá entregou a reforma e ampliação do Centro Municipal de Educação Infantil (Cmei) Zeferino Mozato Krukoski, no conjunto Thais. A nova unidade escolar foi ampliada em mais de 2,1 mil metros quadrados e passa a ter 12 salas de aula, o que garante mais 125 vagas. Com isso, o Cmei passará a atender 400 alunos entre 0 a 5 anos, em período integral.
“Entregamos esse espaço à comunidade, para que seja bem utilizado na preparação das crianças para o futuro. É fundamental que a gestão continue atendendo às demandas da população. Vamos preparar as escolas e Cmeis para oferecer mais conforto às crianças e atender o maior número possível de famílias”, destacou o prefeito Silvio Barros.
BRASIL
Entre 2022 e 2024, o estado viu um crescimento na participação de alunos em tempo integral, com o percentual subindo de 16,3% para 21,4%. Esse aumento reflete o esforço contínuo das políticas públicas voltadas para a educação inclusiva e de qualidade.
No cenário nacional, entre 2022 e 2024, o Brasil também registrou um aumento significativo na proporção de matrículas em jornada dupla nas diferentes etapas da educação básica. Nas creches, o percentual passou de 56,8% para 59,7%, evidenciando uma maior adesão ao modelo de ensino integral.
Na pré-escola, o aumento foi de 12,1% para 15,6%, enquanto no ensino fundamental, a jornada dupla subiu de 14,4% para 19,1%. Já o ensino médio também apresentou crescimento, com a participação de matrículas em tempo integral passando de 20,4% para 24,2%.
“Quando a gente cria um programa como o Escola em Tempo Integral, é com base nos resultados do Censo Escolar. Os avanços em relação ao tempo integral são um esforço que temos feito com um papel de indutor, de coordenador das políticas junto aos entes federados, para construirmos juntos e alcançarmos as metas e os avanços da educação básica”, afirmou o ministro da Educação, Camilo Santana.
Da Redação
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