
A Secretaria de Saúde de Maringá realiza neste sábado (26) o Dia D de Vacinação, com atendimento ampliado em 34 Unidades Básicas de Saúde (UBSs), com exceção da UBS Vila Operária, e na Sala de Vacina da Secretaria. A ação ocorre das 8h às 17h e oferece todas as vacinas do calendário de rotina, com foco especial na imunização contra a gripe e a Covid-19.
A mobilização foi antecipada pelo município, já que o Dia D de Vacinação nacional, anunciado pelo Ministério da Saúde para 10 de maio, coincide com o aniversário de Maringá, feriado que será transferido para o dia 12. A decisão tem como objetivo garantir ampla adesão da população à campanha, especialmente diante da baixa procura registrada até o momento.
De acordo com a Secretaria de Saúde, até o dia 17 de abril, apenas 30.092 doses da vacina contra a gripe haviam sido aplicadas na Cidade, o que representa apenas 0,16% da meta de cobertura vacinal estabelecida para este ano. A baixa adesão preocupa as autoridades, que reforçam o apelo para que os moradores compareçam às unidades de saúde neste fim de semana.
Em um vídeo divulgado em suas redes sociais, o secretário de Saúde de Maringá, Antônio Carlos Nardi, anunciou o Dia D de Vacinação, destacando os públicos prioritários que deverão ser atendidos na ação. Durante a mensagem, Nardi reforçou a importância da vacinação, afirmando: “Vacina é imunidade, vacina é vida, vacinar é um ato de amor”, ressaltando o impacto positivo da imunização para a saúde coletiva e o bem-estar da população.
A vacina contra a gripe está disponível para crianças de seis meses a seis anos, gestantes, idosos a partir de 60 anos e demais integrantes dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde.
Já a vacina contra a Covid-19 é recomendada para crianças de seis meses a cinco anos, gestantes e idosos. Para se vacinar, é necessário apresentar um documento com foto, cartão SUS e, se possível, a carteira de vacinação.
PREVENÇÃO
Além disso, a Prefeitura também reforça a necessidade de manter os cuidados contra a dengue, mesmo com a queda nas temperaturas. Apesar da diminuição da atividade do mosquito Aedes aegypti durante o frio, os riscos não desaparecem.
Segundo a Secretaria de Saúde, os principais focos continuam sendo pequenos recipientes com água parada, como vasos de plantas, pratos, garrafas, bebedouros, reservatórios de geladeira e materiais acumulados em obras. A recomendação é que a população realize vistorias semanais em seus imóveis para eliminar possíveis criadouros.
“O inverno não elimina o risco de dengue. É um mito pensar que o mosquito desaparece com o frio”, alerta o diretor de Vigilância em Saúde, Luciano Amadei. “O Aedes aegypti continua depositando ovos e buscando alimento, ainda que com menor intensidade. Por isso, os cuidados devem ser mantidos o ano inteiro.”
Da Redação
Foto – Reprodução