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Mulher relata em carta como o líder espiritual preso agia para fazer sexo com as vítimas

“Pra mim ele falava que eu fui prostituta em vidas passadas”, relatou em depoimento  uma das sete vítimas que apresentaram queixa. Outras vítimas e várias testemunhas ainda serão ouvidas na Delegacia da Mulher de Maringá, por onde corre o inquérito que apura os crimes do professor de capoeira e líder espiritual preso esta semana em sua residência no Conjunto Requião. Entre as mulheres que teriam sofrido abuso sexual durante os rituais promovidos pelo suspeito, está uma menor de 17 anos. De acordo com a  advogada de sete vítimas, Luiza Alvarez Beltran, o capoeirista agia de forma semelhante com todas as suas vítimas. “Ele não permitia ser questionado, sempre com indiretas e afirmações que levavam ao constrangimento e a uma tortura psicológica”, afirmou a advogada, que apresentou à polícia como elemento de prova, uma carta de uma de suas clientes.

Na carta, a vítima relata que começou com aulas de capoeira e depois foi convidada para os encontros espirituais que era realizado com 11 pessoas, em um círculo. Depois que o capoeirista ganhou a confiança da autora da carta, ele  a chamou para uma conversa particular. “Foi quando  ele disse que  eu era uma prostituta em vidas passadas, que dançava por dinheiro e que precisava me redimir dos pecados daquela vida, na vida presente. Ainda me disse que meu pai estava sofrendo no purgatório, que minha irmã iria ficar louca e que minha mãe iria se perder sozinha na vida, e que eu tinha uma doença no útero. Disse que a única  maneira de impedir que tudo isso continuasse a acontecer era se eu me entregasse sexualmente a um médium, sem o uso de preservativos”. O nome do suspeito continua sob sigilo.

Redação JP
Foto – Reprodução

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