O jornalista Andrei Gustavo Orsini Fancisquini foi morto por policiais militares em 2019 quando tentou fugir de uma abordagem na Praça da Espanha, em Curitiba. O carro do jornalista foi alvejado pela PM e ele foi atingido e morreu. O inquérito da Polícia Civil foi concluído após três anos de investigação, mas não indicia os três policiais militares suspeitos de atirarem e matarem o jornalista, de 35 anos. O documento assinado pela delegada Daniela Correa Antunes Andrade conclui que os PMs “agiram em legítima defesa e por isso não os indiciou e pediu o arquivamento do caso.
Na ocasião os PMs envolvidos no caso relataram que o jornalista tinha uma pistola no carro, mas a família nega que Andrei estivesse armado. O inquérito será avaliado pelo Ministério Público, que confirmará o arquivamento ou denunciará os envolvidos. Os advogados da família do jornalista, Paulo Cezar de Cristo e Bruno Landarin Horn, disseram que a família ficou surpresa com o posicionamento no relatório, o que os deixou apreensivos frente “ao longo destes três anos de investigação, paralisação e retorno das atividades com a delegada”.
Redação JP
Foto – G1
