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Manifestantes resistem e permanecem no Tiro de Guerra

Grupo fará escala para protestar 24 horas por dia; na sexta-feira carreata irá na avenida Brasil

Reunidos no final da tarde de ontem os manifestantes decidiram continuar o protesto em frente ao Tito de Guerra, durante às 24 horas do dia. Uma escala foi feita com os grupos que irão se revezar na madruga, de manhã e a tarde embaixo da tenda montada, há mais de 60 dias, na avenida Mandacaru. Todos os dias, às 19 horas, será realizada a concentração de todos no local, como forma de resistência.

Por votação as pessoas decidiram continuar o protesto em favor do ex-presidente Jair Bolsonaro mesmo em um grupo bem menor e sem o apoio dos empresários, que desde do início arcavam com as despesas da tenda e da alimentação. Agora, os resistentes irão fazer uma vaquinha para pagar a tenda e levarão suas refeições.

Um dos líderes do movimento, Edson Camargo, comandou a conversa de ontem e abriu espaço para todos se manifestarem. “O protesto está bem menor, mas esse grupo resiste à luta.  Vamos continuar aqui 24 horas por dia cada um como puder, já que a maioria das pessoas trabalha. Em todos os horários haverá gente aqui mostrando resistência e a luta por ideal. Não vamos desanimar”.

Na próxima sexta-feira, dia 6 de janeiro, o grupo programa uma grande carreata saindo da Mandacaru para a avenida Brasil, com concentração em frente ao Tiro de Guerra, às 17 horas. “Vamos tentar fazer carreata toda sexta-feira. Pensamos também em fazer panfletos e distribuir aos empresários para um dia de paralisação geral. Não podemos encerrar nossa luta que já dura mais de 60 dias”, disse Camargo.

Com o volume bem menor de pessoas no local as duas pistas da avenida Mandacaru estão liberadas para o trânsito de veículos, permanecendo ocupada pelas pessoas a parte da ciclovia em frente ao TG. O grupo pensa em pedir o apoio da Prefeitura para interditar parte da avenida diariamente, perto das 19 horas, quando haverá a concentração de todos. “Estamos inseguros agora com os carros passando pelos dois lados da via. É perigoso, e como não tivemos nenhum incidente até hoje, vamos pensar numa forma segura de permanecermos lutando pelo nosso País”, comentou Ana, que participa do protesto desde o primeiro dia.

Dayani Barbosa
Foto – Reprodução

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