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Ação de combate à dengue no Jardim Alvorada recolhe 34 toneladas de materiais

Durante o final de semana, os agentes de combate a endemias (ACEs) realizaram vistorias em residências na região do Jardim Alvorada II, onde há cerca de 1.478 imóveis. Os mutirões começaram no último dia 21 e seguirá até 25 de fevereiro, com os profissionais buscando vistoriar imóveis que estão fechados durante a semana, mas que precisam ser analisados para evitar a proliferação do mosquito da dengue. Além das visitas, as equipes da Secretaria de Limpeza Urbana (Selurb) recolheram 34 toneladas de materiais em cinco locais na região Norte.

O trabalho foi intenso em três fundos de vale, na região do Jardim Sumaré, Conjunto Residencial Rodolpho Bernardi e Loteamento Batel, e Jardim Andrade; assim como na marginal do Contorno Norte, no Residencial João de Barro Itaparica e no Jardim Alvorada. Em todos esses pontos foram encontrados materiais descartados de forma irregular. De acordo com o secretário de Limpeza Urbana, Paulo Gustavo Ribas, foram 51 imóveis notificados no Jardim Alvorada II. Todos estavam em desacordo com a legislação, ou seja, em situação de abandono, mato alto, lixo descartado em passeio público, entre outras irregularidades.

O secretário destacou que uma força-tarefa foi montada para combate à dengue aos sábados, entre os meses de janeiro e fevereiro, conforme a portaria 10/2023 da Secretaria de Saúde. Durante essa semana, até sexta-feira, dia três de fevereiro, residências serão vistoriadas no Jardim Universitário e Zona 7. O mutirão será no dia quatro nos mesmos locais com os agentes de combate às endemias indo até às casas sem moradores, além de fundos de vale e terrenos que apresentarem riscos.

“O lixo doméstico é o principal foco de proliferação, no último levantamento foi identificado ainda pessoa reservando água da chuva de maneira errada. Se não proteger, aquilo vira um grande criadouro. 47% dos focos de dengue estão nas casas, sendo encontrados em recipientes de plásticos, garrafas, sucatas e entulho de construção. Outros 25% no armazenamento de água da chuva. A dengue pode agravar, felizmente não tivemos óbitos e queremos continuar assim. Toda morte é triste, mas por uma doença evitável é inaceitável”, disse Clóvis Melo, secretário de Saúde.

Victor Cardoso
Foto – PMM

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