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Adorável mundo novo – Mire os gigantes

A maioria esmagadora das inovações bem-sucedidas explora a mudança. Para os empreendedores de sucesso a prática da inovação está no trabalho, no “arregaçar das mangas”. Toda profissão e todo ramo de negócio tem seus ícones, aquelas pessoas que realizaram grandes proezas, ficaram famosas bilionárias ou revolucionaram o mercado. Você pode trata-las como deuses inatingíveis ou encará-las como seres humanos que um dia foram iguais a todos nós.

Eles não esperam até que tenham uma “ideia brilhante”, não buscam a “sorte grande”, não acreditam que ficarão “ricos da noite para o dia”.

Eles colocam a ideia em prática. Isso poderia muito bem ser um resumo de uma ideia que muito bem retrata as palavras de Albert Einstein. E quantas startups não nasceram assim? Oferecendo ao mundo facilidades diante de problemas existentes.

Apesar de toda amplitude que podemos dar a palavra “inovação” e sua relação com o trabalho e o empreendedorismo, a face mais visível se mostra com as oportunidades inovadoras e suas chances de sucesso ou mesmo de fracasso.

Quando colocamos aqui “Adorável mundo novo” – As histórias de sucesso não param na ideia e sim se iniciam com ela e a partir daí, muito trabalho…

Quando o trabalho é um prazer a vida é uma alegria… Quando o trabalho é um dever, a vida é uma escravidão! Esse é o verdadeiro pensamento criativo que devemos ensinar aos nossos filhos, dando um real sentido à palavra “trabalho” como sucesso. O mundo fala muito em inovação tecnológica, em mercado digital, em novos aplicativos e processos criativos e o teor mais alto é o de ser empreendedor. Como também disse Einstein: “Tudo mudou, exceto nosso modo de pensar”.

É igual o mundo que vivemos. Nós sabemos que podemos escolher o nosso caminho. Você pode viver como se nada fosse um milagre ou como se tudo fosse um milagre. A escolha entre ser feliz ou não é de cada ser humano. Criatividade não é só gerar coisas novas… também é abandonar coisas velhas.  Picasso já disse: “Para construir é preciso destruir”. Ou seja, para construir a verdade é preciso destruir a mentira. Para construir um mundo novo, muitas vezes precisamos destruir um “mundo velho”.

Pelo menos no meu tempo, quando criança na escola, nos ensinavam o PI. Minha geração deve lembrar do “PI”. Sim, a resposta na matemática é: 3,1416. Lembra da tábua logarítmica? Quando crianças perguntamos para que serve? Quando jovens vamos deixando de perguntar? Quando adultos, já nos consideramos “formados” e nem questionamos mais. E hoje, nesta nova volta do mundo, da inteligência artificial, afinal começamos a compreender esse mundo de logaritmos que para nós naqueles tempos era uma aberração.

O mundo do empreendedorismo é um adorável mundo novo onde se coloca o ranço do “sempre foi assim” de lado e buscam-se novas fontes, novas oportunidades, novos relacionamentos. Isso mesmo, deixamos de ser “adultos” e voltamos aos tempos de “criança”. Aprendemos mais fazendo “perguntas” do que preparando “respostas”. Por isso eu coloco aqui para mirar os gigantes.

Mas qual caminho seguir? Tratar esses gigantes como deuses inatingíveis ou encará-los como seres humanos que um dia foram iguais a todos nós? Porque se tivermos toda essa reverência, isso acaba sendo uma atitude perigosa, pois pode dar espaço para inúmeras desculpas confortáveis que vão mantê-lo exatamente onde você está.

É muito melhor encarar essa gente como ser humano, estudar suas biografias, investigar suas atitudes e procurar entender como elas se tornaram tão bem-sucedidas. Construir uma rede de contatos vai conectá-lo à pessoas chave que muitas vezes parecem inatingíveis e aprender como se posicionar para ser um vencedor.

O guru mundial da Administração, Peter Drucker dizia que as decisões de negócio acontecem muito mais durante almoços e jantares do que em qualquer outro momento e que essa matéria não é discutida nos cursos de MBA. No mundo corporativo, como em tudo na vida existem dois tipos de pessoa; aqueles que alimentam uma forte rede de contatos e outros que acham que não passa de politicagem e pura perda de tempo. Qual dos dois tipos é você? Pare e pense comigo: Entre 75% e 80% das vagas que se abrem nas empresas são preenchidas por “Q.I”. Isso mesmo, “quem indica”. Volto a falar: Mire os gigantes.

Diga-me com quem andas e te direi quem és. Sim, este é um ditado popular inspirado em várias passagens bíblicas como a que lemos em Provérbios 13:20: “Quem anda com os sábios será sábio; mas o companheiro dos tolos sofre aflição.” Então a dica é: Encare o novo mundo como adorável e mire os gigantes alimentando sua rede de contatos. Trabalhe e corra para o abraço.

Pense nisso, um forte abraço e esteja com Deus!

  • Gilclér Regina palestrante de sucesso, escritor com vários livros, CDs e DVDs que já venderam milhões de cópias e exemplares no Brasil, América, Ásia e Europa. Clientes como General Motors, Basf, Bayer, Banco do Brasil, Grupo Silvio Santos, entre outros…  compram suas palestras. Experiências no Japão, Portugal, Estados Unidos, entre outros países… 5000 palestras realizadas no país e exterior. Atualmente no top 10 dos livros mais vendidos no ranking do Google.
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